MANEJO CLÍNICO E CIRÚRGICO DA APENDICITE AGUDA NA GESTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.109Palavras-chave:
Apendicite Aguda, Manejo Clínico-Cirúrgico, GestaçãoResumo
Introdução: Durante o período gestacional, período marcado por intensas transformações fisiológicas, existem condições que apresentam um maior grau de incidência. Nesse cenário, a AA está entre as causas mais prevalentes de abdome agudo no período gestacional, onde atrasos superiores a um período de 24 horas contribuem para o aumento dos riscos de perfuração e, por conseguinte, da mortalidade. Objetivo: Evidenciar o manejo clínico e cirúrgico da apendicite aguda na gestação. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, um instrumento da prática baseada em evidências. A análise de dados foi proveniente da Biblioteca Virtual em Saúde nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) através dos descritores indexados e não indexados (palavras-chave) nos idiomas português e inglês: “Apendicite”, “Appendicitis”, “Gestantes”, “Pregnant Women”, “Apendicectomia” e “Appendectomy”combinados entre si pelos operadores boleanos AND e OR. A partir da busca inicial, ocorrida em julho de 2024, seis (6) foram condizentes com a questão de pesquisa. Resultados e Discussão: Ao exame físico, deve-se analisar a inspeção do abdome e se este apresenta sinais de movimentação reduzida, incluindo presença de dor. A ausculta é primordial para a verificação da diminuição dos ruídos hidroaéreos, especialmente se já estiver em estágio avançado. Atualmente, tratamento considerado “padrão-ouro” é a apendicectomia laparoscópica em mulheres gestantes e não gestantes. A literatura aponta que a cirurgia não está associada a desfechos de risco materno-fetais, além dos que a patologia apresenta e, desse modo, é adequado ao manejo cirúrgico na gestação. Conclusão: De início, é fundamental a realização de um exame clínico detalhado, o qual exige atenção do profissional de saúde e escuta qualificada. Portanto, depreende-se que o encaminhamento cirúrgico é de fundamental, haja vista o aumento das taxas de morbimortalidade materno-infantil oriundas da evolução para quadros complicados.
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