Criptococose: Epidemiologia, Diagnóstico e Tratamento de uma Micose Sistêmica em Pacientes Imunocompetentes e Imunossuprimidos
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.114Palavras-chave:
Crytococcus, criptococose, Cryptococcus neoformans, Crytococcus gatti, infecções fúngicas, tratamento da critococoseResumo
INTRODUÇÃO: A criptococose é uma micose sistêmica causada por fungos do gênero Cryptococcus, destacando-se Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii como patogênicos para humanos. A infecção é predominantemente adquirida por inalação de esporos provenientes do solo contaminado, afetando principalmente indivíduos imunossuprimidos, especialmente aqueles com AIDS, e, em menor escala, pessoas imunocompetentes. Este trabalho visa revisar a literatura sobre a criptococose, abrangendo aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos. METODOLOGIA: envolveu uma busca extensiva em bases de dados científicas como PubMed, Scopus, Web of Science e Google Scholar, usando termos-chave relacionados à doença. Foram selecionados artigos publicados nos últimos quinze anos (2009-2024), priorizando estudos revisados por pares, ensaios clínicos, revisões sistemáticas e meta-análises. A análise dos artigos focou na relevância, qualidade metodológica e contribuição para o entendimento da criptococose. DESENVOLVIMENTO: A patogênese da criptococose, ocorre pela inalação de basidiósporos ou leveduras desidratadas que se transformam em leveduras encapsuladas nos alvéolos pulmonares. As manifestações clínicas variam conforme a localização da infecção e o estado imunológico do paciente, com formas comuns incluindo pneumonia, meningoencefalite e lesões cutâneas. O diagnóstico é realizado por exame micológico, cultura e testes de antígeno, sendo o tratamento baseado na apresentação clínica e na espécie do fungo, com uso de antifúngicos como fluconazol e anfotericina B. CONCLUSÃO: Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, a criptococose continua a representar um desafio significativo, especialmente em pacientes imunossuprimidos. A abordagem multidisciplinar é crucial para manejo eficaz da doença, incluindo diagnóstico precoce, tratamento apropriado e monitoramento contínuo.
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