ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS INTERNAÇÕES POR TRAUMATISMO INTRACRANIANO NO BRASIL, ENTRE 2019 E 2023
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.175Palavras-chave:
Trauma, Intracraniano, InternaçõesResumo
INTRODUÇÃO: O traumatismo intracraniano (TIC) é uma lesão cerebral resultante de impactos externos ao crânio, que podem variar de concussões leves a hemorragias graves. Essas lesões podem causar danos neurológicos significativos, afetando a função cognitiva e motora. O tratamento do TIC varia conforme a gravidade e pode envolver desde monitoramento e repouso até cirurgia e reabilitação intensiva. A análise de TIC é crucial para otimizar estratégias de prevenção e gestão de saúde. OBJETIVO: Este estudo visa quantificar e analisar as taxas de internações por traumatismo intracraniano no Brasil. METODOLOGIA: O estudo retrospectivo com abordagem quantitativa utilizou dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (TABNET/DATASUS). A análise abrangeu internações por traumatismo intracraniano no Brasil de janeiro de 2019 a dezembro de 2023, empregando estatística descritiva e tabulação em planilhas do Microsoft Excel 2016 e Microsoft Word 10. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados deste estudo revelam um total de 88.176 internações por neoplasia maligna do esôfago no Brasil entre 2019 e 2023, com a maior concentração na Região Sudeste (39.654 casos), seguida pelas regiões Sul (24.677) e Nordeste (15.718). Observa-se uma leve queda nas internações durante 2020 e 2021, possivelmente relacionada ao impacto da pandemia de COVID-19. A variação regional reflete diferenças na infraestrutura de saúde e acesso ao diagnóstico, sugerindo a necessidade de políticas públicas direcionadas para reduzir essas disparidades. CONCLUSÃO: Portanto, a análise das internações por TIC entre 2019 e 2023 mostra um aumento constante nas internações, com variações regionais influenciadas pela pandemia de COVID-19. A liderança da região Sudeste reflete sua infraestrutura avançada, enquanto o crescimento na região Norte sugere melhorias no atendimento. Esses dados ressaltam a necessidade de estratégias regionais adaptativas para aprimorar a prevenção e o manejo do TIC em todo o Brasil.
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