ASPECTOS RELACIONADOS À ENDOCARDITE FÚNGICA

Autores

  • Verônica da Costa Oliveira Universidade Tiradentes (UNIT)
  • Lucas Frederico Miranda Bezerra Universidade Federal do Maranhão
  • Jonas Wagner de Almeida Soares Universidade Federal do Maranhão
  • Thiago Dutra Mendonça Universidade Federal do Maranhão
  • Maria Eduarda Mendes Guterres Universidade Estadual do Maranhão
  • Giovana Carolina Costa de Araújo UniCEUMA
  • Isaías Sousa Mendonça de Medeiros Universidade Federal do Maranhão
  • João Gabriel Queiroz Samineses Universidade Federal do Maranhão
  • Christian Silva Pinto Universidade Federal do Maranhão
  • Diogo Antonio Paiva Gomes Universidade Federal do Maranhão
  • Inggryd Eduarda Possidônio de Souza Santos Universidade Federal do Maranhão
  • Yan Caio Mendes Amaral Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.197

Palavras-chave:

endocardite fúngica, candida sp, antifúngicos, válvulas, imunossuprimidos

Resumo

Introdução: A endocardite é uma infecção do endocárdio, a camada interna do coração que reveste as válvulas e as câmaras cardíacas. É uma doença de baixa frequência, considerada rara, e possui um diagnóstico desafiador. Metodologia: O objetivo deste estudo foi analisar as informações mais atuais e relevantes acerca da endocardite fúngica na literatura médica. Para isto, foi empregada uma abordagem metodológica e sistemática dos artigos encontrados em uma base de dados relevante e confiável, a Biblioteca Virtual em Saúde, conhecida como BVS. Resultados: Ao todo, 07 artigos foram selecionados para compor esta revisão. Conclusão: Pode-se observar com o presente estudo que a endocardite fúngica é uma doença rara, no entanto, com alta mortalidade. O diagnóstico é feito com base em exame de imagens e hemocultura, sendo a Candida sp. o agente causal mais isolado. Pacientes imunossuprimidos, bem como aqueles com algum tipo de comorbidade, infecção e história de cirurgia cardíaca são mais propícios a desenvolver a doença. O tratamento é feito à base de antifúngicos, no entanto, os medicamentos utilizados de forma isolada não são eficazes, sendo quase sempre necessária a abordagem cirúrgica de urgência. Ainda assim, mesmo que o tratamento clínico-cirúrgico seja instituído, a mortalidade chega a 80% dos casos nos estudos analisados, demonstrando a gravidade da condição.

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Publicado

2024-08-28

Edição

Seção

Ciências da Saúde