TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO: ABORDAGENS COMBINADAS DE TRATAMENTO E SUAS IMPLICAÇÕES CLÍNICAS

Autores

  • Felipe Manoel de Oliveira Santos Graduado em Medicina pelo Centro Universitário de Maceió
  • Luís Henrique Nogueira Falcão Graduado em Medicina pelo Centro Universitário de Maceió
  • Juliana Silva Ribeiro Graduada em Medicina pela Universidad Buenos Aires
  • Luis Cedson Silva Filho Graduando em Medicina pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió
  • Larissa Milena Nogarolli Badin Graduado em Medicina pela Universidad Católica Argentina
  • Francisco José Rodrigues de Alencar Graduado em Medicina pelo Centro Universitário de Maceió
  • Cristian Marinho Xavier Graduado em Medicina pelo Centro Universitário de Maceió
  • Marcelo Oliveira da Silva Graduado em Medicina pelo Centro Universitário de Maceió
  • Daniel Galvão Araujo Monteiro Graduado em Medicina pelo Centro Universitário de Maceió
  • Marjorie Leão de Paiva Dias Graduando em Medicina pela Universidade Tiradentes
  • Rafael Rabêlo Jeremias Guimarães Graduando em Medicina pela Universidade Tiradentes
  • Milena de Andrade Lima Graduada em Medicina pela Universidade Tiradentes
  • Brunna Karolyne Aguiar Ferreira Graduando em Medicina pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió.
  • Bruna Michelly de Barros Canuto Pinheiro Graduando em Medicina pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió
  • Natália do Nascimento Lima Graduado em Medicina pela Universidade Potiguar.
  • Heloyse Nascimento Lima Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Tocantins.
  • Sabrina Furtunato de Oliveira Graduando em Medicina pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió.
  • Tainah de Medeiros Virginio Toledo Graduado em Medicina pela Universidade Potiguar
  • Maria Luiza Normande Guido Santos Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Olinda.
  • Mariana Alencar Máximo Lacerda Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Olinda.

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.200

Palavras-chave:

Fármacos.Transtorno do estresse pós-traumático. Tratamento.

Resumo

Introdução: Os eventos potencialmente traumáticos podem trazer sérios prejuízos à saúde física e mental do ser humano. Para o Tratamento desses Transtornos de estresse pós-traumático (TEPT)  tem-se a indicação do uso de  fármacos como os antidepressivos, especialmente aqueles com atividade serotonérgica que somado à terapias, suporte e mudanças em estilo de vida, podem melhorar o quadro. Contudo ainda se faz necessário melhores evidências sobre a eficácia do tratamento  de acordo com o nível de transtorno. Objetivo: Analisar a eficácia do tratamento farmacológico para casos de transtornos de estresse pós traumático (TEPT). Método: Revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e no PubMed. Utilizou-se uma combinação dos termos “tratamento farmacológico” and estresse pós-traumático (or TEPT). Foram incluídos artigos originais publicados entre 2019 e 2024, disponíveis na íntegra e gratuitamente  em português e inglês. A exclusão dos artigos foi feita a partir da leitura do título e do resumo, selecionando aqueles que se relacionavam ao objetivo. Resultados: A disfunção do hipocampo e causa o TEPT e problemas no funcionamento cerebral (ansiedade, depressão e comprometimento cognitivo), além de prejuízos na função mitocondrial e na neuroplasticidade. O uso de fármacos como antidepressivos podem contribuir, e até serem indispensáveis, para a recuperação desses pacientes Conclusão São inúmeros os desafios a serem enfrentados para sanar essa problemática, pois novas medidas e políticas públicas de enfrentamento com oferta de tratamento psicológico às vítimas precisam ser implementadas para contenção dos danos e deve-se esclarecer melhor o tema reconhecendo os impactos negativos e ocorrència de transtornos do estresse pós-traumático ocasionados e demonstrar os serviços e tratamentos e no que é preciso avançar no que diz respeito à receita de fármacos eficazes para o tratamento.

Referências

ALVES, Amanda Vasconceloset al. A Contribuição da Psicofarmacologia no Tratamento dos Transtornos de Ansiedade: Avanços e Desafios. In: SILVA, Taísa Kelly Pereira (Org.).Abordagens integrativas em Ciências da Saúde e comportamento humano. Campina Grande: Licuri, 2024, p. 14-27. ISBN: 978-65-85562-29-4. DOI: 10.58203/Licuri.22942.

ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais- DSM. 4 ed. Tradução Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

BALDWIN, D. S., DISSANAYAKE, K. P. Eficácia e tolerabilidade dos antidepressivos no tratamento de transtornos de ansiedade em adultos: revisão sistemáticae meta-análise. Psychiatry Research, 241, 18-25. 2016

BARLOW, D. H. GORMAN, J.M, SHEAR, M.K; WOODS, S.W. Terapia cognitivo-comportamental, imipramina ou sua combinação para transtorno do pânico: um ensaio clínico randomizado. JAMA, 283(19), 2529–2536. 2000.

BERLIM, M. T, PERIZZOLO, J. & FLECK, M. P. A. Posttraumatic stress disorder and major depression. Revista Brasileira de Psiquiatria, 25(Suppl. 1), 51-54. 2003

BERNIK, M., LARANJEIRAS M., & CORREGIARI, F. Tratamento farmacológico do transtorno de estresse pós-traumático. Revista Brasileira de Psiquiatria, 25(Suppl. 1), 46-50.2003

CHECA, Mario Pérez. Terapias emergentes en el trastorno de estrés postraumático. 2019. 32 f. TCC (Graduação) - Curso de Farmacia, Universitas Miguel Hernández, Sant Joan D’alacant, 2019.

DANTAS, H.DE S. & ANDRADE, A. G.DE. Comorbidade entre transtorno de estresse póstraumático e abuso e dependência de álcool e drogas: uma revisão da literatura. Arquivos de Psiquiatria Clínica, 35(Suppl. 1), 55-60 2008

FIGUEIRA, IVAN E MENDLOWICZ, MAURO. DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO. BRAZILIAN JOURNAL OF PSYCHIATRY [online]. 2003, v. 25, suppl 1 [Acessado 5 Agosto 2024], pp. 12-16.

FRAGOSO, LD; PIRES, JLM; FERREIRA, MG.; DANTAS, R. de CP; SOUSA, MNA de . Uso combinado de tratamento medicamentoso e terapia Reiki em pacientes com dor de estresse pós-traumático. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento , [S. l.] , v. 10, n. 9, p. e7510917807, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.17807. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17807. Acesso em: 5 ago. 2024.

FURQUIM, A. M. (S.D.). Uso terapêutico de MDMA na psicoterapia assistida para o tratamento de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade de São Paulo]. Recuperado em 1 de março de 2024, dehttps://repositorio.usp.br/directbitstream/41c126d1-f90c-4bc0-9aea- e79bc193091a/TCC_Amanda%20Medeiros%20Furquim.pdf.

HOFMANN, S.G, ASNAANI, A., VONK, I.J, SAWYER, A.T, FANG, A. A eficácia da terapia cognitivo-comportamental: uma revisão de meta-análises. Terapia Cognitiva e Pesquisa, 36(5), 427–440. 2012

HUTCHISON, Courtney A.; BRESSI, Sara K. MDMA-Assisted Psychotherapy for Posttraumatic Stress Disorder: Implications for Social Work Practice and Research. Clinical Social Work Journal, v. 48, n. 4, p. 421–430, 2018.

LIMA, A. A., FISZMAN, A., PORTELLA, C. M., ALMEIDA, Y. A., SALOMÃO, F. P., GEOFFROY, R. M. G., & FIGUEIRA, I. (2007). Negligência das classificações diagnósticas atuais com os fenômenos dissociativos do transtorno de estresse pós-traumático. Arquivos de Psiquiatria Clínica, 34(3), 139-143.2007

MIAO, X. R. et al. Posttraumatic stress disorder: from diagnosis to prevention. Military Medical Research, Shanghai, v. 5, n. 1, p. 28, 2018

NASCIMENTO C DO P, COUTO HZ, BALDAÇARA L, SILVA AG DA, MELLO MF DE, MELLO AF DE. Tratamento farmacológico do transtorno de estresse pós-traumático: um guia de tratamento baseado em uma revisão sistemática da literatura. Debates em Psiquiatria [Internet]. 20º de novembro de 2023 [citado 5º de agosto de 2024];13:1-72.

PAGOTTO, L. F., BERGER, W., MENDLOWICZ, M. V., LUZ, M. P., PORTELLA, C. M. & FIGUEIRA, I. Prazosina de liberação lenta para pacientes com transtorno do estresse pós-traumático resistentes aos ISRS. Arquivos de Psiquiatria Clínica, 39(5), 176-179. 2012

PULCHERIO, G., VERNETTI, C., STREY, M. N., & FALLER, S. Transtorno de estresse póstraumático em dependente do álcool. Arquivos de Psiquiatria Clínica, 35(4), 154-158. 2008.

SOARES, Daniele C.; SANTOS, Luis A.; DONADON, Mariana F. Transtorno de estresse pós-traumático e prejuízos cognitivos, intervenções e tratamentos: uma revisão de literatura. Revista Eixo. Brasília, 2021.

VIEWEG WV, JULIUS DA, FERNANDEZ A, BEATTY-BROOKS M, HETTEMA JM, PANDURANGI AK. Posttraumatic stress disorder: clinical features, pathophysiology, and treatment. Am J Med. 2006 May;119(5):383-90. doi: 10.1016/j.amjmed.2005.09.027. PMID: 16651048.

YEHUDA, R. (2002). Transtorno de estresse pós-traumático. The New England Journal of Medicine, 346 (2), 108–114.

Downloads

Publicado

2024-08-31

Edição

v. 3 n. 2 (2024): PBPC 2024

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Copyright (c) 2024 Felipe Manoel de Oliveira Santos, Luís Henrique Nogueira Falcão, Juliana Silva Ribeiro, Luis Cedson Silva Filho, Larissa Milena Nogarolli Badin , Francisco José Rodrigues de Alencar , Cristian Marinho Xavier , Marcelo Oliveira da Silva , Daniel Galvão Araujo Monteiro, Gabryella Alzira Brito Vieira , Marjorie Leão de Paiva Dias, Rafael Rabêlo Jeremias Guimarães , Milena de Andrade Lima

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Você tem o direito de:

  1. Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
  2. Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
  3. O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.  

 

De acordo com os termos seguintes:

  1. Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
  2. Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.