ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS INTERNAÇÕES POR FARINGITE AGUDA E AMIGDALITE AGUDA NO BRASIL, ENTRE 2019 E 2023

Autores

  • Elaine Carvalho de Sousa Universidade del Norte https://orcid.org/0009-0005-1075-3916
  • Bruna Campos Albergaria Diniz Faculdade de Medicina de Petrópolis
  • Ramon Barcelos de Souza Faculdade de Medicina de Petrópolis
  • Larissa de Sá Abdu Universidade de Vassouras
  • João Vítor Diniz Barreto Universidade De Vassouras
  • Amanda Aded Moreira Mattos Universidade Estácio de Sá
  • Isadora Bezerra de Lucena Universidade Estácio de Sá
  • Bruna da Cunha Faculdade Morgana Potrich
  • Carolina Peverari Trevisan Universidade do Oeste Paulista https://orcid.org/0009-0005-3491-9597
  • Giullia Dutra Soares Pereira Universidade Iguaçu https://orcid.org/0000-0001-5998-2828
  • Ana Clara Freitas e Souza UNITPAC
  • Ingrid Bouillet Maia Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida https://orcid.org/0000-0002-1255-4276
  • Ana Carolina da Silva Rocha Centro Universitário Faminas Muriaé
  • Felipe Wagner do Rego Barros Faculdade de Medicina de Campos
  • Gabriel Bordalí Franco Universidad Internacional Tres Fronteras https://orcid.org/0009-0008-9940-2654
  • Valéria Sampaio Travassos Centro Universitário FAMETRO
  • Mateus de Faria Valadares Universidade José do Rosário Vellano
  • Natalia Gonçalves Miolla Universidade Federal da Integração Latino-Americana https://orcid.org/0009-0009-3470-830X
  • Caroline Zaninelli Cremonez Universidade de Marília
  • Diogo Henrique Novais da Silva Faculdade de Medicina de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-9411-2286

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.213

Palavras-chave:

Faringite, Amigdalite, Internações, Epidemiologia, Políticas

Resumo

INTRODUÇÃO: A faringite aguda e a amigdalite aguda são infecções comuns do trato respiratório superior, caracterizadas por inflamação e dor na garganta, frequentemente causadas por vírus ou bactérias. Essas condições afetam principalmente crianças e adultos jovens, podendo levar a complicações graves se não tratadas adequadamente. Este estudo analisa a epidemiologia das internações por faringite e amigdalite aguda no Brasil, destacando fatores de risco e variações regionais. OBJETIVO: Este estudo visa quantificar e analisar as taxas de internações por faringite e amigdalite aguda no Brasil. METODOLOGIA: O estudo retrospectivo com abordagem quantitativa utilizou dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (TABNET/DATASUS). A análise abrangeu internações por faringite aguda e amigdalite aguda no Brasil de janeiro de 2019 a dezembro de 2023, empregando estatística descritiva e tabulação em planilhas do Microsoft Excel 2016 e Microsoft Word 10. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados mostram variação significativa nas internações por faringite e amigdalite aguda no Brasil entre 2019 e 2023. Com um total de 48.711 internações, a Região Nordeste lidera com 20.866 casos, seguida pela Região Sudeste com 10.073. Houve uma queda em 2020 e 2021, possivelmente devido à pandemia de COVID-19, mas uma recuperação em 2022 e 2023, especialmente no Nordeste, destaca a importância da vigilância contínua e medidas preventivas. CONCLUSÃO: A análise das internações por faringite aguda e amigdalite aguda entre 2019 e 2023 mostra padrões regionais complexos, com a Região Nordeste apresentando maiores desafios. A pandemia reduziu as internações em 2020, mas houve uma recuperação em 2022 e 2023. Esses dados destacam a necessidade de estratégias de saúde pública adaptadas às especificidades regionais, visando melhorar o acesso a cuidados e enfrentar disparidades para promover uma saúde pública mais eficaz e equitativa.

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Publicado

2024-08-30

Edição

Seção

Ciências da Saúde