ABORDAGENS CIRÚRGICAS PARA HÉRNIA INGUINAL: ABERTA VS. LAPAROSCÓPICA
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.264Palavras-chave:
Hérnia inguinal; laparoscópico; abertaResumo
A correção cirúrgica da hérnia inguinal necessita de uma estratégia completa que considere a seleção entre métodos laparoscópicos e abertos, cada um apresentando seus próprios benefícios e desvantagens. Um diagnóstico preciso da hérnia inguinal é fundamental para identificar a técnica cirúrgica mais apropriada, possibilitando intervenções eficientes e ágeis para prevenir complicações sérias e diminuir o risco de retorno da condição. Essa decisão deve ponderar diversos aspectos, como as dimensões e a posição da hérnia, o estado geral do paciente e a habilidade do cirurgião. As técnicas laparoscópicas para corrigir hérnias inguinais estão se tornando cada vez mais comuns, graças a vantagens como redução da dor após a cirurgia, um tempo de recuperação mais ágil e cicatrizes menores. Esse método minimamente invasivo faz uso de pequenas incisões e instrumentos específicos para efetuar o reparo, causando menos trauma ao organismo. Entretanto, a laparoscopia demanda equipamentos especializados e um alto grau de competência por parte do cirurgião, o que pode restringir seu uso em determinadas instituições. Em contrapartida, as técnicas cirúrgicas abertas permanecem em uso significativo, principalmente em situações de hérnias extensas ou que apresentam complicações. Este método é executado por meio de uma incisão mais ampla, o que viabiliza o acesso direto à região da hérnia. Embora a recuperação seja mais demorada e a dor após a cirurgia seja mais intensa se comparada à abordagem laparoscópica, a cirurgia aberta é eficaz e pode ser a escolha indicada para pacientes que não se qualificam para a laparoscopia devido a condições de saúde preexistentes ou outras restrições.
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