SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL: IMPACTOS DO CONSUMO DE ÁLCOOL NA GRAVIDEZ E PREVENÇÃO

Autores

  • Helena Teófilo Mendonça
  • Ana Tayná Belém Alves
  • Suzane Belém Sampaio
  • Ana Hiasmyne Belém de Lucena Gomes
  • José Alves Félix Neto
  • Camila Vitória Morais Madeira
  • Emmily Mayara Santos Lima
  • Marcela Lourenço Lacerda
  • Catharina de Medeiros Lacerda
  • Caroline Viana Andrade Cunha
  • Renata de Cerqueira Paes Corrêa Lima

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.268

Palavras-chave:

Síndrome Alcoólica Fetal, Álcool, Gravidez, Prevenção de Doenças, Malformações Congênitas

Resumo

O álcool, quando consumido por gestantes, atravessa a placenta e atinge o feto, causando danos que podem ser irreversíveis. Os efeitos da SAF podem variar em severidade, dependendo da quantidade e do período da exposição ao álcool, bem como da vulnerabilidade genética do feto. Esta pesquisa consiste em uma revisão integrativa da literatura. foi formulada a pergunta orientadora: "Quais os impactos do consumo de álcool na gravidez e prevenção?". A pesquisa foi conduzida nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), selecionando artigos das seguintes fontes: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Foram selecionados dez artigos para integrar esta revisão. Os dados coletados revelam que a prevalência da SAF varia significativamente entre diferentes populações e contextos socioculturais. Estudos epidemiológicos sugerem que a taxa de incidência da SAF pode ser tão alta quanto 1 em cada 1000 nascimentos em populações gerais, enquanto em grupos com maior vulnerabilidade social, essa taxa pode ultrapassar 1%. Essa disparidade ressalta a necessidade de intervenções direcionadas a grupos de risco, onde a combinação de fatores como baixo nível educacional, pobreza e falta de acesso a cuidados pré-natais contribuem para uma maior exposição ao álcool durante a gravidez. Com isso, a prevenção da SAF é uma responsabilidade coletiva que requer a implementação de estratégias de saúde pública eficazes. A educação é um componente fundamental nesse processo, pois conscientizar gestantes e a sociedade em geral sobre os riscos do consumo de álcool é crucial para reduzir a incidência da síndrome.

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Publicado

2024-11-18

Edição

Seção

Ciências da Saúde