RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DE ÚTERO: DESAFIOS NA ADESÃO AO PAPANICOLAU NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Autores

  • Vanessa Magalhães Faculdade de Enfermagem Nova Esperança - FACENE/RN
  • Renata Santos Almeida
  • Antonio Alderi Nogueira da Silva Segundo
  • Vitória Cavalcante Lima Verde
  • Dhéssica Andrade Nogueira
  • Renata Silveira Maciel
  • Thais Mendonça da Costa
  • Anna Beatriz Nunes Avelino
  • Marilia Cristina Gomes de Lima

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v4i1.344

Palavras-chave:

Atenção Primária, Neoplasias do Colo do Útero, Teste de Papanicolau

Resumo

Introdução: É sabido que o câncer do colo do útero é uma neoplasia prevenível e de evolução geralmente lenta, cuja principal etiologia está associada à infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV). No Brasil, o rastreamento é ofertado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS); nesse contexto, a Atenção Primária à Saúde (APS) desempenha um papel central nesse processo, pois é o primeiro nível de contato do indivíduo com o sistema de saúde, sendo responsável por ações de promoção, prevenção e cuidado contínuo. No entanto, mesmo com a capilaridade e potencial resolutivo da APS, ainda existem desafios na efetivação do rastreamento. O presente estudo busca compreender as raízes dessas dificuldades, bem como formas de contorná-las.  Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa acerca do tema proposto, embasada em artigos científicos completos em português ou inglês, anexados em bases dados como PubMed, SciELO, Biblioteca Virtual de Saúde e outros, no recorte temporal entre 2004 e 2024, usando de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) para selecionar os trabalhos que melhor se encaixam na pesquisa. Resultados e discussão: De forma geral, a revisão da literatura evidencia que os baixos índices de adesão ao exame de Papanicolau na Atenção Primária à Saúde (APS) são multifatoriais, refletindo desigualdades sociais, barreiras estruturais do sistema de saúde e aspectos subjetivos relacionados à percepção das mulheres sobre o rastreamento. Conclusão: Os achados da literatura revelam que as barreiras para a realização do exame são múltiplas e inter-relacionadas; assim, o aprimoramento das estratégias de rastreamento deve ser contínuo e baseado em evidências, buscando não apenas ampliar o acesso ao exame, mas assegurar sua efetividade dentro de um cuidado integral, equânime e centrado na mulher.

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Publicado

2025-05-05

Como Citar

MAGALHÃES, Vanessa; SANTOS ALMEIDA, Renata; NOGUEIRA DA SILVA SEGUNDO, Antonio Alderi; CAVALCANTE LIMA VERDE, Vitória; ANDRADE NOGUEIRA, Dhéssica; SILVEIRA MACIEL, Renata; MENDONÇA DA COSTA, Thais; NUNES AVELINO, Anna Beatriz; GOMES DE LIMA, Marilia Cristina. RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DE ÚTERO: DESAFIOS NA ADESÃO AO PAPANICOLAU NA ATENÇÃO PRIMÁRIA . Periódicos Brasil. Pesquisa Científica, Macapá, Brasil, v. 4, n. 1, p. 2734–2740, 2025. DOI: 10.36557/pbpc.v4i1.344. Disponível em: https://periodicosbrasil.emnuvens.com.br/revista/article/view/344. Acesso em: 6 jun. 2025.