Avanços e desafios nos métodos diagnósticos da coledocolitíase aguda: uma investigação aprofundada

Autores

  • Raissa Martins de Oliveira Nunes Bacharel em Medicina - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí / Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP)
  • Thiago Dutra Mendonça Graduando em Medicina UFMA
  • Joseane da Silva Acadêmica de Medicina - FAMED/ UFAL
  • Roberto Spadoni Campigotto Bacharel em Medicina - Universidade Federal de Mato Grosso
  • Caio Márcio Coelho Alves Acadêmico de Medicina- Unifacs
  • Luiz Guilherme Ronconi Padilla Acadêmico de Medicina - Universidade do Contestado
  • Andressa Campos de Sousa Bacharel em Medicina pós-graduanda em Medicina de Familia e Comunidade - UNASUS-UFMA
  • Maria Ivonete Silva Urbano Bacharel em Medicina - Devry Facid
  • George Oliveira de Sousa Bacharel em Medicina pós graduando em Medicina Família e Comunidade Universidade Federal do Maranhão
  • Júlia Beatriz Carvalho Camargo Acadêmica de Medicina - AFYA Faculdade de Ciências Médicas de Palmas - AFYA PALMAS
  • Iago Lucas dos Santos Ferreira Residente de Clinica Medica - Hospital Estadual Dirceu Arcoverde

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i1.5

Palavras-chave:

Coledocolitíase, Tratamento, Diagnóstico.

Resumo

O trabalho aborda a coledocolitíase, uma condição hepatobiliar resultante da migração de cálculos biliares da vesícula biliar para o colédoco, com foco nas nações ocidentais. A incidência de colelitíase atinge de 6 a 10%, evoluindo para coledocolitíase em 10% dos casos. Metade dos pacientes com coledocolitíase permanece assintomática, destacando a necessidade de uma avaliação abrangente em casos de colelitíase. Fatores preditivos foram estabelecidos para evitar abordagens inadequadas, incluindo critérios clínicos, laboratoriais e de imagem. A combinação desses critérios apresenta uma sensibilidade de 96-98%, desempenhando papel crucial no manejo da condição. Sinais clínicos como icterícia e colestase, juntamente com marcadores laboratoriais, indicam obstrução da via biliar. A ultrassonografia abdominal é fundamental no diagnóstico A determinação de risco guia as opções diagnósticas, com a colecistectomia videolaparoscópica recomendada para baixo risco. Pacientes de risco intermediário necessitam de exames pré ou intraoperatórios, como CPRM e UL. Já pacientes de alto risco devem passar por CPRE pré-operatória. A CPRM destaca-se como uma técnica avançada e não invasiva para identificar cálculos com alta precisão. No cenário intraoperatório, a colangite é gerenciada eficazmente com técnicas avançadas de imagem, aprimorando a remoção de cálculos e minimizando complicações. Em resumo, a abordagem diagnóstica e terapêutica da coledocolitíase é otimizada com a combinação de fatores preditivos, diagnóstico por imagem avançado (CPRM) e estratégias cirúrgicas personalizadas, proporcionando eficácia e segurança no tratamento dessa complexa condição hepatobiliar.

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Publicado

2024-03-13

Como Citar

NUNES , Raissa Martins de Oliveira et al. Avanços e desafios nos métodos diagnósticos da coledocolitíase aguda: uma investigação aprofundada. Periódicos Brasil. Pesquisa Científica, Macapá, Brasil, v. 3, n. 1, p. 11–18, 2024. DOI: 10.36557/pbpc.v3i1.5. Disponível em: https://periodicosbrasil.emnuvens.com.br/revista/article/view/5. Acesso em: 24 abr. 2025.

Edição

Seção

Ciências da Saúde