PRODUTIVIDADE, PRECOCIDADE E PODA DE RENOVAÇÃO EM HÍBRIDOS E VARIEDADES DE QUIABEIRO EM CONDIÇÕES SEMIÁRIDAS

Autores

  • Maria Marta Soares Bizerra Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas.
  • Luís Felipe Barbosa Varjão Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas.
  • Francismária Freitas de Lima Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas.
  • Kátia Barbosa Souza Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas.
  • Luís Fernando dos Santos Souza Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas.
  • Thâmara Pereira do Nascimento Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas.
  • Francisco Ferreira Damasceno Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas.
  • Ester da Silva Costa Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas. https://orcid.org/0009-0002-3346-2378
  • Fabiano Barbosa de Souza Prates Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas.
  • Michelangelo de Oliveira Silva Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas.
  • Kleyton Danilo da Silva Costa Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas.

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.62

Palavras-chave:

Abelmoschus esculentus L.; Olerícola; Cultivares; Poda de renovação.

Resumo

O quiabo proveniente do quiabeiro é considerado uma hortaliça, possui origem africana, pertencente à família Malvaceae, devido a sua rusticidade e tolerância ao calor essa cultura encontrou no Brasil condições adequadas para a sua produção, principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste. No mercado brasileiro existe disponibilidade de variedades e híbridos nacionais e estrangeiras de quiabeiro que podem ser utilizadas, porém não são recomendadas para a região do alto sertão Alagoano/Sergipano. Diante disso, o objetivo foi avaliar a precocidade, produtividade antes e após a poda de renovação em híbridos e variedades de quiabeiro em condições semiáridas. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Alagoas – Campus Piranhas, em condições de campo durante os meses de fevereiro a novembro de 2022. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e cinco repetições, sendo os tratamentos referentes às cultivares de polinização livre: Apuim, Clemson Americano 80 e Santa Cruz-47 e os híbridos: Cariri e Canindé. As características avaliadas foram: comprimento do fruto, diâmetro do fruto, número de frutos até a 10° colheita número de frutos até a 20° colheita, número de frutos até a 30º colheita, produtividade até a 10° colheita, produtividade até a 20º colheita, produtividade até a 30°colheita, produtividade de matéria seca até a 30º colheita. A variedade Apuim apresentou maior número de frutos até a última colheita, como também maior produtividade e precocidade. A variedade Santa Cruz-47, foi a variedade de polinização livre com menor desempenho tanto em termos de precocidade como de produtividade, mas obteve melhor resposta a poda de renovação.

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Publicado

2024-07-20

Edição

Seção

Ciências Agrárias e da Terra