PREVALÊNCIA DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ENTRE OS ANOS DE 2019 E 2022: UM ESTUDO ECOLÓGICO

Autores

  • Victor Matheus Ferreira Lucena
  • Maria Helena Gurgel Pereira Negreiros Faculdade Nova Esperança de Mossoró
  • Ana Beatriz Oliveira Nunes
  • Leticia Spinelli Santos de Almeida
  • Larissa Karla Dantas Marques
  • Guilherme Henrique Gurgel Pereira Batista
  • Rennan Kleyson Lins Albuquerque
  • Winny Giovanna Estrela de Alencar
  • Hudson Clinton de Lima Bessa
  • Ana Valeria Dantas de Araújo Góis
  • Alexandra Isis Soares de Lima Dantas
  • Luana Christie de Castro Medeiros

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.75

Palavras-chave:

Leishmaniose Visceral; Prevalência; Sistemas de Informação em Saúde.

Resumo

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença que representa um desafio significativo para a saúde pública, afetando tanto humanos quanto animais em regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo. Este estudo ecológico buscou analisar o perfil epidemiológico da LV no estado do Rio Grande do Norte entre 2019 e 2022, utilizando dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Os resultados revelaram uma distribuição desigual da doença entre as regiões de saúde, com a região Metropolitana sendo a mais afetada. Além disso, observou-se uma predominância de casos em homens, em comparação com mulheres, e uma alta incidência entre indivíduos pardos. Quanto à faixa etária, adultos jovens e de meia-idade foram os mais afetados, enquanto idosos acima de 80 anos apresentaram menor prevalência da doença. A análise também destacou a importância do acesso à informação e aos cuidados de saúde na prevenção e controle da LV, sugerindo a necessidade de investimentos em educação em saúde e melhoria do acesso aos serviços de saúde, especialmente para grupos com menor escolaridade. Em suma, os resultados ressaltam a complexidade da LV e a urgência de abordagens integradas e direcionadas para combater essa doença, levando em consideração as disparidades socioeconômicas, de gênero, raciais e etárias presentes na população afetada.

Referências

Brasil. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. Ministério da Saúde, Brasília, 2009.

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Ministério da Saúde. (2024). Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Brasília: Ministério da Saúde.

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Publicado

2024-07-26

Edição

Seção

Ciências da Saúde