Uma análise epidemiológica das Regiões Norte e Nordeste acerca da Sífilis Congênita: Um estudo ecológico

Autores

  • Maria Helena Gurgel Pereira Negreiros Faculdade Nova Esperança de Mossoró
  • Victor Matheus Ferreira Lucena
  • Ana Beatriz Oliveira Nunes
  • Leticia Spinelli Santos de Almeida
  • Larissa Karla Dantas Marques
  • Guilherme Henrique Gurgel Pereira Batista
  • Hudson Clinton de Lima Bessa
  • Letícia Dantas Carlos
  • João Vinícius Firmino de Souza
  • Bruna Gurgel Pereira Sena
  • Maria Hudávia Gurgel da Nóbrega Pereira Sena
  • Daniel Gomes Carvalho de Melo

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.94

Palavras-chave:

Sífilis; Epidemiologia; Gestação

Resumo

A sífilis, uma patologia causada pela bactéria Treponema pallidum, possui diversas maneiras de contraí-la, podendo ser categorizada como adquirida quando há o contágio por meio de contato sexual ou transfusão sanguínea. É um problema de saúde pública no Brasil, sendo uma doença altamente prevalente. Felizmente, há uma ferramenta simples disponível para o seu diagnóstico: o teste rápido. O objetivo é examinar quantitativamente a incidência da doença e descrever qualitativamente os fatores associados, como escolaridade materna, realização de pré-natal e idade das mães. O estudo é ecológico, observacional e temporal, abrangendo as regiões Norte e Sudeste do Brasil, com dados coletados do DATASUS em março de 2024. Os resultados indicam uma redução significativa nos casos de sífilis congênita em ambas as regiões. Observou-se que, no Norte, predominam as mães com ensino fundamental incompleto, enquanto no Sudeste, a maioria tem ensino médio completo. Em ambas as regiões, uma parcela significativa das mães não realizou pré-natal, e a faixa etária mais afetada é de 20 a 24 anos. As diferenças na densidade populacional entre as regiões foram notáveis.

Referências

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Publicado

2024-07-29

Edição

Seção

Ciências da Saúde