Análise das Estratégias e Competências no Controle da Tuberculose no Brasil: Uma Abordagem Integrada
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.113Palavras-chave:
Tuberculose, coordenação governamental, vigilância epidemiológicaResumo
INTRODUÇÃO: A tuberculose, uma das doenças mais antigas conhecidas, é causada pelo bacilo de Koch e afeta predominantemente os pulmões, mas pode se manifestar em outros órgãos. A infecção se origina de indivíduos com tuberculose pulmonar ativa e é transmitida pelo contato próximo e contínuo. Embora a maioria das infecções primárias seja assintomática e entre em uma fase latente, alguns casos evoluem para doença ativa e transmissível. Este estudo aborda as estratégias e competências dos diferentes níveis de governo no controle da tuberculose no Brasil, com foco no Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT). METODOLOGIA: Foi realizado uma revisão detalhada de documentos oficiais, como o Manual de Recomendações e materiais normativos do Ministério da Saúde, além de uma análise qualitativa das responsabilidades de cada esfera de governo e uma avaliação dos dados epidemiológicos disponíveis. A revisão da literatura científica ajudou a contextualizar os achados dentro das práticas atuais. DESENVOLVIMENTO: Os resultados revelam que a coordenação eficaz entre os níveis federal, estadual e municipal é crucial para o controle da tuberculose. A esfera federal é responsável pela formulação de normas, fornecimento de recursos e coordenação das pesquisas e do monitoramento epidemiológico. A esfera estadual realiza a gestão e supervisão das ações de vigilância e controle, enquanto a esfera municipal executa diretamente as estratégias de prevenção e tratamento, incluindo a busca ativa de casos e o tratamento supervisionado. A análise evidencia a importância da integração e colaboração entre as esferas governamentais. Constatou-se que a vigilância epidemiológica e o planejamento estratégico são essenciais para a eficácia das ações. CONCLUSÃO: Para enfrentar a tuberculose de forma eficaz, é necessário fortalecer a atenção primária e garantir a continuidade do cuidado através do tratamento diretamente observado (TDO), abordando as especificidades locais e promovendo uma coordenação mais robusta entre os níveis de governo
Referências
BERTOLOZZI MR, Takahashi RF, Hino P, Litvoc M, França FOS. O controle da tuberculose: um desafio para a saúde pública. Rev Med (São Paulo) [Internet]. 2014; 93(2):83-9. Available from: http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/ view/97330. Acesso em: 17 de jul. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019. Acesso em: 17 de jul. 2024.
KOZAKEVICH, Gabriel Vilella; SILVA, Rosemeri Maurici Da. TUBERCULOSE: REVISÃO DE LITERATURA. Arq. Catarin Med., Santa Catarina, v. 1, n. 0042773, out./dez. 2015. Acesso em: 17 de jul. 2024.
SILVA, Maria Elizabete Noberto Da; ET., Al. Aspectos gerais da tuberculose: uma atualização sobre o agente etiológico e o tratamento. Revista Brasileira de Análises Clínicas, Ceará-CE, Brasil, v. 50, n. 10.21877/2448-3877, p. 228-232, mar./mai. 2018. Disponível em: <http://www.rbac.org.br/wp- content/uploads/2019/01/RBAC-vol-50-3-2018-ref-717-final.pdf>. Acesso em: 20 de jul. 2024.
VILLA, Tereza Cristina Scatena. Satisfação do usuário com os serviços de atenção à tuberculose em Ribeirão Preto, 2008. Cad. Saúde Colet, Rio de Janeiro, v. 2, n. 20, p. 234-243, jun./set. 2012. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Maria_Eugenia_Brunello/publication/2366 24096_SATISFACAO_DO_USUARIO_COM_OS_SERVICOS_DE_ATENCAO_ A_TUBERCULOSE_EM_RIBEIRAO_PRETO/links/0deec519628614d22d00000 0/SATISFACAO-DO-USUARIO-COM-OS-SERVICOS-DE-ATENCAO-A- TUBERCULOSE-EM-RIBEIRAO-PRETO.pdf>. Acesso em: 27 de jul. 2024.
WYSOCKI,; AL, Anneliese Domingues Et. Atenção Primária à Saúde e tuberculose: avaliação dos serviços. Rev. bras. epidemiol., São Paulo sp, v. 20, n. 1, p. 161-175, jan./mar. 2017. Acesso em: 17 de jul. 2024.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Letícia Cizoski Carvalho, Gabriel Cizoski Carvalho, Olinda Cizoski França
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
- O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.