Análise das Estratégias e Competências no Controle da Tuberculose no Brasil: Uma Abordagem Integrada

Autores

  • Letícia Cizoski Carvalho Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Gabriel Cizoski Carvalho
  • Olinda Cizoski França

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.113

Palavras-chave:

Tuberculose, coordenação governamental, vigilância epidemiológica

Resumo

INTRODUÇÃO: A tuberculose, uma das doenças mais antigas conhecidas, é causada pelo bacilo de Koch e afeta predominantemente os pulmões, mas pode se manifestar em outros órgãos. A infecção se origina de indivíduos com tuberculose pulmonar ativa e é transmitida pelo contato próximo e contínuo. Embora a maioria das infecções primárias seja assintomática e entre em uma fase latente, alguns casos evoluem para doença ativa e transmissível. Este estudo aborda as estratégias e competências dos diferentes níveis de governo no controle da tuberculose no Brasil, com foco no Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT). METODOLOGIA: Foi realizado uma revisão detalhada de documentos oficiais, como o Manual de Recomendações e materiais normativos do Ministério da Saúde, além de uma análise qualitativa das responsabilidades de cada esfera de governo e uma avaliação dos dados epidemiológicos disponíveis. A revisão da literatura científica ajudou a contextualizar os achados dentro das práticas atuais. DESENVOLVIMENTO: Os resultados revelam que a coordenação eficaz entre os níveis federal, estadual e municipal é crucial para o controle da tuberculose. A esfera federal é responsável pela formulação de normas, fornecimento de recursos e coordenação das pesquisas e do monitoramento epidemiológico. A esfera estadual realiza a gestão e supervisão das ações de vigilância e controle, enquanto a esfera municipal executa diretamente as estratégias de prevenção e tratamento, incluindo a busca ativa de casos e o tratamento supervisionado. A análise evidencia a importância da integração e colaboração entre as esferas governamentais. Constatou-se que a vigilância epidemiológica e o planejamento estratégico são essenciais para a eficácia das ações. CONCLUSÃO: Para enfrentar a tuberculose de forma eficaz, é necessário fortalecer a atenção primária e garantir a continuidade do cuidado através do tratamento diretamente observado (TDO), abordando as especificidades locais e promovendo uma coordenação mais robusta entre os níveis de governo

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Publicado

2024-08-10

Edição

Seção

Ciências da Saúde