DESAFIOS E ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

Autores

  • Richard Franco da Silva Moraes Residente de Clínica Médica pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (HUGOL) Goiânia - GO https://orcid.org/0009-0004-1112-7274
  • Ana Carla Gardene Moreira Silva Universidade de Brasília - UNB Caruaru - PE
  • Gleyce Anny Cavalcante Duete Alves Residente de Clínica Médica Cajazeiras-PB
  • Rodrigo Araújo Alencar Universidade Potiguar (Unp) / Natal - RN
  • Daniele do Nascimento Lino Uniatenas Paracatu
  • Silvanna Raquel Marinheiro da Silva Stanescu Universidade potiguar Natal/RN
  • Fátima Valladares Bloch Graduada em Medicina Universidade de Vassouras Vassouras, RJ
  • Gabriel Rocha Pinon Teixeira de Araújo Universidade Católica de Pernambuco Recife, Pernambuco
  • Hiara Cássia Fernandes Pontes Universidade Potiguar Natal, Rio Grande do Norte
  • José Igor Dantas Cruz Faculdade Santa Maria Cajazeiras, Paraíba https://orcid.org/0009-0002-4495-1839
  • Abraão Pedro Araújo Almeida Universidade Potiguar - UNP

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.131

Palavras-chave:

Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Doenças Infecciosas Emergentes, Desigualdades de Saúde, Mudança Climática, Estratégias de Intervenção em Saúde Pública.

Resumo

Este artigo realiza uma revisão sistemática aprofundada sobre os principais desafios enfrentados pela saúde pública e as estratégias de intervenção utilizadas para mitigá-los. A análise revela quatro áreas principais de preocupação. Primeiro, o aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e câncer, tem sido uma preocupação crescente. Estes problemas são exacerbados por fatores como dietas inadequadas, falta de atividade física e envelhecimento populacional. A gestão eficaz dessas condições requer intervenções robustas tanto na prevenção quanto no tratamento contínuo, visando modificar comportamentos de risco e promover estilos de vida saudáveis. Em segundo lugar, a emergência de novas doenças infecciosas e a reemergência de patógenos previamente controlados revelam deficiências na capacidade de resposta dos sistemas de saúde pública. A pandemia de COVID-19 destacou a necessidade urgente de fortalecer a vigilância epidemiológica e a capacidade de monitoramento e resposta a surtos, evidenciando falhas nos mecanismos de controle e na preparação para emergências. O terceiro desafio são as desigualdades de saúde. Disparidades significativas no acesso aos cuidados de saúde e nos determinantes sociais da saúde perpetuam desigualdades. Fatores socioeconômicos, raciais e culturais contribuem para essas disparidades, impactando negativamente os resultados de saúde em populações vulneráveis. A promoção da equidade em saúde e a implementação de políticas que garantam acesso universal e equitativo aos cuidados são cruciais para enfrentar essas desigualdades. Por último, a mudança climática apresenta impactos abrangentes na saúde pública, incluindo o aumento de doenças respiratórias, alterações nos padrões de doenças transmitidas por vetores e a intensificação de desastres naturais. Enfrentar esses desafios exige a adoção de estratégias para mitigar e adaptar-se aos efeitos da mudança climática, como políticas de redução de emissões e práticas ambientais sustentáveis. As estratégias de intervenção discutidas incluem programas de promoção da saúde e prevenção, que visam modificar comportamentos de risco e promover hábitos saudáveis, com impacto positivo na redução da incidência de DCNTs. Melhorias na vigilância epidemiológica, por meio de investimentos em tecnologias de rastreamento e sistemas de alerta precoce, são fundamentais para uma resposta eficaz a surtos de doenças infecciosas. A implementação de políticas de equidade em saúde é essencial para reduzir disparidades e melhorar os resultados de saúde em populações desfavorecidas. A adoção de medidas para reduzir os efeitos da mudança climática e práticas sustentáveis são necessárias para proteger a saúde pública e enfrentar as consequências das mudanças ambientais. Este artigo conclui que uma abordagem integrada e colaborativa, baseada em evidências, é essencial para enfrentar os desafios complexos da saúde pública. A inovação contínua e a cooperação entre diferentes setores são fundamentais para promover a saúde e reduzir as desigualdades, garantindo um futuro mais saudável e equitativo para todas as populações.

Referências

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Publicado

2024-08-07

Edição

Seção

Ciências da Saúde