Análise epidemiológica das Internações por Úlcera Gástrica e Duodenal no Brasil, entre 2019 e 2023: Estudo Ecológico
Palavras-chave:
Úlcera, Internações, EpidemiologiaResumo
INTRODUÇÃO: As úlceras gástrica e duodenal são lesões na mucosa do estômago e do duodeno, respectivamente, frequentemente causadas pela infecção por Helicobacter pylori e pelo uso prolongado de AINEs. Este estudo analisa as internações por essas condições no Brasil entre 2019 e 2023, investigando as variações na prevalência, diagnóstico e tratamento. A compreensão dessas tendências é essencial para a formulação de estratégias de prevenção e otimização dos recursos de saúde pública. OBJETIVO: Este estudo visa quantificar e analisar as taxas de internações por úlcera gástrica e duodenal no Brasil. METODOLOGIA: O estudo retrospectivo com abordagem quantitativa utilizou dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (TABNET/DATASUS). A análise abrangeu internações por úlcera gástrica e duodenal no Brasil de janeiro de 2019 a dezembro de 2023, empregando estatística descritiva e tabulação em planilhas do Microsoft Excel 2016 e Microsoft Word 10. RESULTADOS E DISCUSSÃO: : Entre 2019 e 2023, foram registradas 2.746.944 internações por úlcera gástrica e duodenal no Brasil, com variações significativas entre as regiões. A Região Sudeste apresentou o maior número de internações, totalizando 1.046.417 casos, seguida pela Região Nordeste com 708.690 casos. O menor número foi registrado na Região Centro-Oeste, com 218.962 internações. O ano de 2023 teve o maior número de casos, totalizando 678.020 internações. Esses dados destacam a necessidade de estratégias regionais de saúde pública para lidar com essas condições. CONCLUSÃO: Portanto, os dados de internação por úlcera gástrica e duodenal entre 2019 e 2023 evidenciam variações regionais significativas no Brasil, influenciadas pela densidade populacional, acesso a cuidados de saúde e impacto da pandemia. O aumento das internações em 2023 destaca a necessidade de políticas de saúde pública adaptadas, visando reduzir disparidades regionais, melhorar a infraestrutura de saúde e otimizar o acesso ao tratamento em todo o país.
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