ABDOME AGUDO ISQUÊMICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • João Vitor Dias Calzada Médico pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
  • Isadora Leal Galvao Navarro e Melo Graduanda em Medicina pela Universidade Professor Edson Antônio Velano (UNIFENAS)
  • Thaís Guimarães Pacheco Graduanda em Medicina pela Universidade Professor Edson Antônio Velano (UNIFENAS)
  • Ana Lara Mazzoni Rocha Graduanda em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Anne Caroline Matos dos Santos Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Atenas (UNIATENAS)
  • Rodrigo Monteiro Valiatti Graduando em Medicina pela Faculdade Brasileira Multivix (MULTIVIX)
  • Carolina Russo Bordin Graduanda em Medicina pela Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH)
  • Vicente Felizari Junior Graduando em Medicina pela Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH)
  • Ádila Gabriela Costa de Assis Médica pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC)
  • Vinicius Yoshioka Ito Médico pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
  • Guilherme Batista dos Santos Médico pela Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)
  • Mateus Luiz de Godoi Médico pela Universidade de Rio Verde (UNIRV)

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.169

Palavras-chave:

Abdome Agudo; Isquemia Mesentérica; Síndrome do Intestino Curto.

Resumo

Esta revisão narrativa da literatura reuniu artigos da PUBMED objetivando indicar as causas de abdome agudo isquêmico, como também suas manifestações clínicas, abordagem diagnóstica e terapêutica. O abdome agudo isquêmico é uma emergência médica grave caracterizada pela interrupção do fluxo sanguíneo para os órgãos abdominais, levando a isquemia e, eventualmente, necrose tecidual. Com uma alta mortalidade, especialmente em diagnósticos tardios, essa condição afeta principalmente pacientes idosos com comorbidades cardiovasculares. As causas incluem obstrução arterial ou venosa, e isquemia não oclusiva relacionada à hipotensão prolongada. O diagnóstico precoce, com o uso de exames como angiotomografia, é essencial para a intervenção imediata, que pode ser clínica, endovascular ou cirúrgica. A mortalidade é elevada, e o prognóstico depende do tempo até o tratamento e da extensão da necrose. A reabilitação pós-operatória pode ser complexa, especialmente em casos com síndrome do intestino curto, demandando abordagem multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida do paciente.

Referências

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Publicado

2024-08-16

Edição

Seção

Ciências da Saúde