INOVAÇÕES EM DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS DOENÇAS CORONARIANAS: DESAFIOS CLÍNICOS E PERSPECTIVAS FUTURAS
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.171Palavras-chave:
Doenças Coronarianas, Avanços Tecnológicos, Biomarcadores, Terapias Farmacológicas, Intervenções Minimamente Invasivas.Resumo
As doenças coronarianas são uma das principais causas de morbidade e mortalidade em nível global, o que destaca a necessidade de inovações contínuas no diagnóstico e tratamento. Este artigo visa revisar e avaliar os recentes avanços em tecnologias de imagem, biomarcadores e terapias para doenças coronarianas, para entender seu impacto na prática clínica e identificar áreas que ainda necessitam de desenvolvimento. Foi conduzida uma revisão sistemática da literatura, com a inclusão de estudos publicados nos últimos cinco anos, acessados por meio de bases de dados como PubMed e Scopus. A análise revelou que as novas tecnologias de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética cardíaca, têm melhorado significativamente a precisão no diagnóstico de doenças coronarianas, possibilitando uma avaliação mais detalhada da perfusão miocárdica e das placas ateroscleróticas. Além disso, biomarcadores recentes, como a troponina de alta sensibilidade, têm contribuído para diagnósticos mais precoces e para uma melhor estratificação de risco, enquanto biomarcadores genéticos estão emergindo como uma ferramenta promissora para a medicina personalizada. Os avanços nas terapias farmacológicas, incluindo novos medicamentos como inibidores do PCSK9, e as melhorias nas técnicas de intervenção, como os stents farmacológicos e a angioplastia, têm demonstrado eficácia na redução de eventos cardiovasculares e na melhoria dos resultados clínicos. Abordagens integradas que combinam várias modalidades de tratamento também têm mostrado benefícios na qualidade de vida dos pacientes e na redução das taxas de readmissão hospitalar. Modelos de cuidado integrado, suportados por tecnologias de telemedicina, oferecem um potencial significativo para superar desafios relacionados à implementação e acessibilidade das novas tecnologias. Embora esses avanços ofereçam perspectivas promissoras para o manejo das doenças coronarianas, ainda existem desafios, como os custos e a necessidade de treinamento especializado. A integração bem-sucedida dessas inovações na prática clínica dependerá da superação desses obstáculos e da contínua validação das tecnologias emergentes. As futuras pesquisas devem focar na confirmação a longo prazo dos benefícios dessas inovações e na adaptação das práticas clínicas para otimizar os resultados para os pacientes.
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