ANGINA ESTÁVEL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Lavínia Ribeiro Tavares Médica pelo Centro Universitário de Belo Horizonte. Residente de Clínica Médica no Hospital Felício Rocho de Belo Horizonte
  • Giulia Machado Caldeira Ardisson Médica pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Residente de Clínica Médica no Hospital Felício Rocho de Belo Horizonte
  • Gabriela Nascimento Calçado Gomes Médica pela Faculdade de Minas. Residente de Clínica Médica no Hospital Felício Rocho de Belo Horizonte
  • Emanuel Sampaio Borba Lana Médico pela Afya Faculdade de Ciências Médicas de Ipatinga
  • Bruna de Quadros Ribeiro Médica pela Faculdade de Minas
  • Larissa Melo Ladeira Médica pela Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.228

Palavras-chave:

Angina Estável; Sinais e Sintomas; Cardiopatias.

Resumo

A angina estável, também conhecida como angina pectoris estável, é uma manifestação clínica da doença arterial coronariana (DAC) caracterizada por episódios previsíveis de dor ou desconforto no peito, geralmente desencadeados por esforço físico ou estresse emocional, e aliviados pelo repouso ou uso de nitratos. Esta condição é frequentemente um sinal de isquemia miocárdica, resultante do desequilíbrio entre a demanda de oxigênio pelo miocárdio e a oferta fornecida pelas artérias coronárias. Esta revisão narrativa de literatura reuniu artigos publicados nos últimos 5 anos na base de dados PUBMED objetivando revisar manifestações clínicas, diagnóstico e manejo clínico da angina estável. Concluiu-se que a angina estável é uma condição crônica, mas gerenciável, que requer uma abordagem multidisciplinar para o diagnóstico e tratamento. O entendimento profundo de sua fisiopatologia, manifestações clínicas e opções terapêuticas é essencial para o manejo eficaz e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. A identificação precoce e o tratamento adequado dos fatores de risco, juntamente com intervenções terapêuticas personalizadas, podem reduzir significativamente o risco de complicações graves e melhorar o prognóstico a longo prazo. A pesquisa contínua e o desenvolvimento de novas terapias prometem melhorar ainda mais o manejo da angina estável no futuro.

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Publicado

2024-09-01

Edição

Seção

Ciências da Saúde