O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO MANEJO DA SEPSE
uma revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i1.29Palavras-chave:
Sepse, Inteligência artificial, Sistemas de Apoio a Decisões ClínicasResumo
Introdução: A sepse é caracterizada como uma disfunção orgânica potencialmente fatal, resultante da resposta desregulada do organismo a uma infecção. Sua detecção precoce contibui para desfechos favoráveis aos pacientes. A inteligência artificial é um sistema que emula a inteligência humana, podendo auxiliar no manejo dessa afecção. Objetivo: analisar o uso da inteligência artificial no manejo da sepse. Metodologia: trata-se de uma revisão narrativa da literatura, operacionalizada por meio dos Descritores em Ciências da Saúde: “Inteligência Artificial” e “Sepse”, conectados pelo operador booleano “AND”. Resultados e discussão: após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 12 artigos foram selecionados para compor este estudo. Observou-se que o manejo da sepse está relacionado a análise contínua de dados fisiológicos dos pacientes, como sinais vitais, traduzindo-se em algoritmos que conseguem identificar padrões e características sutis nos dados, permitindo a detecção precoce de sepse antes mesmo que os resultados laboratoriais estejam disponíveis. Além disso, tal manejo está relacionado ao decréscimo da mortalidade. Conclusão: a presente revisão da literatura elucidou que o uso da inteligência artificial no manejo da sepse destaca-se como uma abordagem inovadora e eficaz.
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