RECIDIVA DE CARCINOMA BASOCELULAR PALPEBRAL APÓS TRATAMENTO: UM ARTIGO DE REVISÃO

Autores

  • Luis Eduardo Rodrigues Pereira Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Mariana Azevedo Oliveira Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Ana Carolina Celidonio Almeida Campos Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Alynne Bayma dos Santos Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Mateus Oliveira Viana Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Pedro Igor de Sousa Rios Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Bianca Sousa Belfort Ferreira Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Luis Fernando Nogueira Furtado Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Darlem Sousa Braga Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Bruno Miranda Rosa Gonçalves Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Emilly Reis de Albuquerque Moraes Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA
  • Mateus Lima Mendes Universidade Federal do Maranhão, São Luís-MA

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i1.32

Palavras-chave:

Carcinoma basocelular, palpebral, recidivas, tratamento

Resumo

Introdução: O Carcinoma Basocelular é o câncer de pele menos agressivo e com lesões que apresentam uma evolução mais lenta em comparação às demais neoplasias da pele. Contudo, ele apresenta chances de cursar com metástases, altas recidivas e pode deformar regiões como a órbita ocular. Este estudo busca fazer uma revisão da literatura e elucidar questões atualizadas acerca do carcinoma basocelular palpebral, como a taxa de recidivas e o tratamento, de modo a melhorar a saúde e o bem-estar da população, evitando um prognóstico desfavorável e incapacitante em um câncer que possui cura. Objetivo: Pretende-se fornecer uma visão abrangente e atualizada acerca do tratamento e da recidiva do carcinoma basocelular palpebral, além de oferecer informações que possam auxiliar no manejo dos pacientes acometidos por esse tipo de câncer. Metodologia: Realizou-se uma revisão sistemática na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando descritores relacionados ao tema proposto e critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. Resultados: O estudo dos artigos selecionados mostrou que o carcinoma basocelular é a neoplasia que mais atinge a região palpebral, especialmente a pálpebra inferior. Além do tratamento cirúrgico, os quais têm demonstrado eficácia pela diminuição de recidivas, a anatomia e a funcionalidade da região ocular também deve ser levada em consideração durante o tratamento, visto que a perda de tecidos subjacentes cursam com a diminuição da qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Em conclusão, o carcinoma basocelular, apesar da baixa capacidade de malignização, é um desafio devido a sua taxa de recidiva ainda relevante. Os riscos aumentam com o avançar da idade, em ambos os sexos, e o tratamento deve ser realizado, visando evitar incapacidade funcional, anatômica e estética.

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Publicado

2024-06-11

Edição

Seção

Ciências da Saúde