RECIDIVA DE CARCINOMA BASOCELULAR PALPEBRAL APÓS TRATAMENTO: UM ARTIGO DE REVISÃO
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i1.32Palavras-chave:
Carcinoma basocelular, palpebral, recidivas, tratamentoResumo
Introdução: O Carcinoma Basocelular é o câncer de pele menos agressivo e com lesões que apresentam uma evolução mais lenta em comparação às demais neoplasias da pele. Contudo, ele apresenta chances de cursar com metástases, altas recidivas e pode deformar regiões como a órbita ocular. Este estudo busca fazer uma revisão da literatura e elucidar questões atualizadas acerca do carcinoma basocelular palpebral, como a taxa de recidivas e o tratamento, de modo a melhorar a saúde e o bem-estar da população, evitando um prognóstico desfavorável e incapacitante em um câncer que possui cura. Objetivo: Pretende-se fornecer uma visão abrangente e atualizada acerca do tratamento e da recidiva do carcinoma basocelular palpebral, além de oferecer informações que possam auxiliar no manejo dos pacientes acometidos por esse tipo de câncer. Metodologia: Realizou-se uma revisão sistemática na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando descritores relacionados ao tema proposto e critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. Resultados: O estudo dos artigos selecionados mostrou que o carcinoma basocelular é a neoplasia que mais atinge a região palpebral, especialmente a pálpebra inferior. Além do tratamento cirúrgico, os quais têm demonstrado eficácia pela diminuição de recidivas, a anatomia e a funcionalidade da região ocular também deve ser levada em consideração durante o tratamento, visto que a perda de tecidos subjacentes cursam com a diminuição da qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Em conclusão, o carcinoma basocelular, apesar da baixa capacidade de malignização, é um desafio devido a sua taxa de recidiva ainda relevante. Os riscos aumentam com o avançar da idade, em ambos os sexos, e o tratamento deve ser realizado, visando evitar incapacidade funcional, anatômica e estética.
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