EVOLUÇÃO TEMPORAL DAS INTERNAÇÕES POR PNEUMONIA INFANTIL NO BRASIL: DADOS DE 2019 A 2023
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v4i1.343Palavras-chave:
Pneumonia Infantil, Internações, Desigualdades Regionais, COVID-19, Atenção BásicaResumo
INTRODUÇÃO: A pneumonia infantil é uma das principais causas de morbimortalidade em crianças menores de cinco anos, especialmente em países de baixa e média renda. No Brasil, apesar dos avanços na atenção primária e nas campanhas de vacinação, a doença ainda representa um importante desafio de saúde pública. Este estudo analisa a evolução temporal das internações por pneumonia infantil entre 2019 e 2023, considerando as cinco regiões brasileiras, com o objetivo de identificar padrões, variações e possíveis influências da pandemia de COVID-19 sobre esses indicadores. OBJETIVO: Este estudo visa quantificar e analisar as taxas de internações por pneumonia infantil no Brasil. METODOLOGIA: O estudo retrospectivo com abordagem quantitativa utilizou dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (TABNET/DATASUS). A análise abrangeu internações por pneumonia infantil no Brasil de janeiro de 2019 a dezembro de 2023, empregando estatística descritiva e tabulação em planilhas do Microsoft Excel 2016 e Microsoft Word 10. RESULTADOS E RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados indicaram uma queda acentuada nas internações por pneumonia infantil em 2020, com 78.674 casos, reflexo das medidas de contenção da COVID-19. A partir de 2021, observou-se um aumento progressivo, chegando a 245.433 internações em 2023, superando os níveis de 2019. As regiões Sudeste e Nordeste concentraram a maior parte dos casos, refletindo desigualdades regionais e desafios no acesso à saúde e prevenção. CONCLUSÃO: A análise das internações por colelitíase e colecistite no Brasil entre 2019 e 2023 evidencia desigualdades regionais no acesso à saúde e na prevalência de fatores de risco. A pandemia de COVID-19 causou uma queda temporária nos casos, mas a recuperação subsequente reforça a importância de políticas públicas voltadas à prevenção e ao tratamento eficaz, com foco nas regiões mais carentes de infraestrutura e serviços médicos adequados.
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