DOENÇA DE GRAVES NEONATAL: REVISÃO ACERCA DE SEU TRATAMENTO E PROGNÓSTICO

Autores

  • rodrigo bumussa Unifacisa
  • MILLA PROTO DE MATTOS SABINO
  • Marina Diniz Dias
  • Priscylla Marinho dos Santos
  • Gabrielle De Moraes Figueiredo
  • Lucas Souza de Almeida
  • Isabel Danielly Cavalcanti Pinto Benjamin
  • Manoel Cardoso Costa Junior
  • Barbara Louiza Gomes de Macedo
  • Felipe Hubechara do Rego Reis
  • Bruno Costa Barbosa
  • Laura Coelho Pires
  • Mariana Delgado Santos Buarque
  • Matheus Costa Fontes
  • Pedro Henrique Pereira Viegas
  • MARINA DE SOUSA BARROS
  • Mateus de Castro Dourado Torres
  • Ana Beatriz de Lima Figueira
  • Bruna Carolina Martins Rosa
  • Leandro dos Santos Filho
  • Ândrey Gabriel Nunes de Souza
  • Joyce Caroline Resende Morais
  • Liliane de Almeida Silva
  • Isabela Fava Furtado Alvim
  • Anderson Henrique Araquam da Silva Almeida
  • Vítor Cipriano Dutra do Valle
  • Maria Queiroga Pinto
  • Tamiris Cristina de Souza Lippo
  • THIAGO ALICIO SEVERINO JOVINO
  • Diego Kennedy da Costa Maia
  • Victória Torres Ruas Morando
  • Isa Maria de Amorim Coutinho
  • Anna Carolina Faria de Freitas
  • Lucas Paniago Borges

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.56

Palavras-chave:

Hipertireoidismo, Autoimune, Neonatal

Resumo

A Doença de Graves Neonatal é uma condição rara, mas grave, resultante da passagem transplacentária de anticorpos estimulantes da tireoide de mães com Doença de Graves, causando hiperatividade da glândula tireoide em recém-nascidos. Esta revisão tem como objetivo discutir em profundidade o tratamento e o prognóstico da Doença de Graves Neonatal, abarcando as abordagens terapêuticas atuais, a eficácia dessas intervenções e os desfechos a curto e longo prazo. A metodologia empregada envolve a análise de literatura existente sobre o manejo da Doença de Graves em neonatos, focando em estudos clínicos e diretrizes de associações médicas reconhecidas. O tratamento envolve o uso de metimazol e bloqueadores beta-adrenérgicos como primeira linha, com a adição de iodo e glicocorticóides em casos mais graves. A monitorização rigorosa dos níveis de T4L e T3 é essencial para ajustar as doses dos medicamentos. A discussão revela que, embora a maioria dos casos se resolva espontaneamente entre 3 e 12 semanas, o acompanhamento a longo prazo é necessário devido ao risco de hipotireoidismo transitório ou central. A conclusão destaca que, com terapia adequada e iniciada prontamente, o prognóstico é geralmente favorável, embora possam ocorrer efeitos adversos no desenvolvimento neurológico e no crescimento. Esta revisão sublinha a importância de uma abordagem multidisciplinar para otimizar os resultados clínicos e promover o desenvolvimento saudável dos neonatos afetados pela Doença de Graves.

 

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Publicado

2024-07-21

Edição

Seção

Ciências da Saúde