LABORATÓRIO DE MELHORAMENTO VEGETAL DO IFAL - CAMPUS PIRANHAS COMO AMBIENTE DE APRENDIZAGEM DE GENÉTICA: UMA PROPOSTA DE PESQUISA - AÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.61Palavras-chave:
Biologia; Técnico em Agropecuária; Ensino.Resumo
Este artigo aborda uma proposta da utilização da pesquisa - ação para o ensino de Genética Básica na disciplina de biologia para alunos do ensino médio do curso técnico integrado em agropecuária do Instituto Federal de Alagoas - Campus Piranhas. A proposta é constituída de algumas etapas a seguir: A primeira etapa consiste em um diagnóstico do problema relacionado ao ensino de genética, a partir da aplicação de questionários estruturados e semiestruturados aos alunos e professor da disciplina; a segunda etapa será realizada com os resultados das análises (relatório), que consiste no planejamento da pesquisa-ação ou intervenção na turma junto com o professor da disciplina; a terceira etapa consiste na ação, em que de acordo com os resultados dos diálogos serão promovidas oficinas no laboratório de melhoramento vegetal com o objetivo de facilitar o entendimento de conceitos básicos (alfabetização científica), a quarta etapa será realizada em pelo menos três aulas teóricas vinculadas a aulas práticas, utilizando toda estrutura do Laboratório de Melhoramento Vegetal e do campo experimental; a quinta etapa consiste em criar junto aos alunos um canal no Youtube com aulas de Genética para auxiliar na complementação das aulas expositivas. Com as etapas anteriores cumpridas, serão realizadas avaliações continuadas e pontuais para gerar um relatório da pesquisa-ação, criando um protocolo para ambiente de aprendizagem de Genética. Vale a pena ressaltar que este relatório final de número um, será o primeiro ciclo da pesquisa – ação, com apontamentos sobre o que deu certo e errado, para servir de um instrumento norteador dos demais ciclos, criando uma pesquisa-ação contínua.
Referências
ALBUQUERQUE, G. G.; BRAGA, R. P. S.; GOMES, V. Conhecimento dos alunos sobre microrganismos e seu uso no cotidiano. Revista de Educação, Ciências e Matemática, v.2, n.1, p. 58-68, 2012.
ARAUJO, C. S. O. A pesquisa-ação como elemento da alfabetização científica no currículo de Biologia do Ensino Médio. Lat. Am. J. Sci. Educ., v.1, p. 12055, 2015.
AYUSO, G. E.; BANET, E. Alternativas a la enseñanza de la genética en educación secundaria. Enseñanza de las Ciencias, v. 20, p. 133-157. 2002.
AZEVEDO, T. M.; SODRÉ-NETO, L. Conhecimento de estudantes da educação básica sobre bactérias: Saber científico e concepções alternativas. Revista de Educação, Ciência e Matemática, v. 4 n.2 p. 22-36, 2014.
BORÉM, A.; MIRANDA, G. V.; FRITSCHE-NETO, R. Melhoramento de Plantas. Editora: Oficina de Textos. 384p., 2021.
BUGALLO RODRIGUEZ, A. La didáctica de la genética: revisión bibliográfica. Enseñanza de las Ciencias, v.13, n. 3, p. 379-385, 1995.
CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2000.
CARVALHO, L. A. Paradigma inovador a serviço da cidadania: narração de experiência de pesquisa. Perspectivas. 2008.
CUNHA, A. L. R. S. Os sentidos da pluralidade de atividades no ensino de biologia: Uma pesquisa-ação. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Pará. 2014.
DESHLER, D.; EWERT, M. Participatory action research: y action research tradition and major assumptions. Acesso em: 01 outubro de 2021.
GALAND, B.; BOURGEOIS, E. Motivar (-se) para aprender. Campinas - São Paulo. Autores associados. 2011.
GONZÁLEIS, R. F. L. O sujeito que aprende: desafios do desenvolvimento da aprendizagem na psicologia e prática pedagógica. Campinas – São Paulo, 2006.
GRESSLER, L. A. Introdução à Pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola, 295 p., 2004.
GRIFFITHS, A. J. F.; WESSLER, S. R.; CARROLL, S. B.; DOEBLEY, J. Introdução a Genética. Editora: Guanabara Koogan, Ed.: 11. ed. Rio de Janeiro – RJ, 2019.
GRUNDY, S. J.; KEMMIS, S. Educational action research in Australia: Australia the state of the art. Geelong: Deakin University Press, 1982.
FOUREZ, G. Alfabétisation scientifique et tecnique. Essai sur les finalités de l’enseignement des sciences. De Boeck Université, Bruxelas, 1994.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4. ed., São Paulo: Edusp, 2004.
LOPES FIGUEIREDO, F.; BETTENCOURT, T. O ensino da biologia numa perspectiva por pesquisa: contributos de uma investigação preliminar no ensino secundário. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, [en línea], 2009.
LEWIS, J., LEACH, J.; WOOD-ROBINSON. All in the genes? – young people’s understanding of the nature of genes. Journal of Biological Education. v. 34, n. 2, p. 74- 79, 2000a.
LEWIS, J., LEACH, J.; WOOD-ROBINSON. What´s in a cell? – young people’s understanding of the genetic relationship between cells, within an individual. Journal of Biological Education. v. 34, n. 3, p. 129-132. 2000b.
MANZKE, V. H. B., Aspectos da interação entre o professor de biologia e o livro didático no ensino de genética, na cidade de Pelotas, RS. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. 1999.
NETO, L. S.; DINIZ, J. A. Pesquisa-ação sobre ensino-aprendizagem de microbiologia no ensino médio. Ensino, Saúde e Ambiente, v.9, n.2, p. 12-26, 2016.
OVIGLI D. F. B. Microrganismos? Sim, na saúde e na doença! Diminuindo distâncias entre universidade e escola pública. Experiências em Ensino de Ciências, v.5, n.1, p.145-158, 2010.
PEDRANCINI, V. D., CORAZZA-NUNES, M. J., GALUCH, M.T.B., MOREIRA, A. L. O. R. E RIBEIRO, A. C. Ensino e aprendizagem de Biologia no ensino médio e a apropriação do saber científico e biotecnológico. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v.6, n.2, p. 299-309, 2007.
RAMALHO, M. A. P.; DOS SANTOS, J. B.; PEREIRA PINTO, C. A. B.; DE SOUZA, E. A. GONÇALVES, F. M. A.; SOUZA, J. C. Genética na agropecuária. Lavras - MG, Editora: UFLA, 6° ed., 508p, 2021.
RIPPEL, J. L.; JUSTINA, L. A. D. Ensino de genética: representações da ciência da hereditariedade. IV encontro nacional de pesquisa em educação em ciências, 2015.
SELBACH, S. Ciências e didática. Petrópolis – Rio de Janeiro, Editora: Vozes, 2010.
SELENER, D. Participatory action research and social change: a y action research and social change approaches and critique. Nova York: Cornell University, 1992.
SPELTA, L. M. P. B.; NUNES, F. P. B.; SILVA, J. R. S.; URSI, S.; PRESTES, M. E. B. A pesquisa-ação na prática docente na disciplina Introdução ao Ensino de Biologia do Curso de Ciências Biológicas do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v.12, nº 2, 2012.
SYSTAT SOFTWARE. SigmaPlot for Windows Version 12.0. San Jose: Systat Software Inc., 2011.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2011.
TRIPP. D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, 2005.
VIANA, J. M. S.; CRUZ, C. D.; BARROS, E. G. Genética - Fundamentos - Volume 1. Editora: Editora UFV, 2° Edição, 330p., 2003.
VIEIRA, J. A.; BASTIANI, V. I. M.; DONNA, E. Ensino com pesquisa nas aulas de ciências e biologia: algumas exigências. IX Congresso Nacional de Educação EDUCERE. III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia. 26 a 29 de outubro de 2009.
WOOD-ROBINSON et al.. Genética y formación cientifica: resultados de un proyeto de investigación y sus implicaciones sobre los programas escolares y la enseñanza. Enseñanza de las Ciencias, v.16, n.1, p.43-61, 1998.
ZATZ, M. Genética: Escolhas que nossos avós não faziam. Editora: Globo Livros, 2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Kleyton Danilo da Silva Costa, Luís Felipe Barbosa Varjão, Ester da Silva Costa, Michelangelo de Oliveira Silva, Monikely de Oliveira Silva Paiva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
- O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.