GESTAÇÃO E FEOCROMOCITOMA: REVISÃO DE LITERATURA ACERCA DESTA CONDIÇÃO

Autores

  • RODRIGO JOSE BUMUSSA FREIRE Unifacisa
  • Guilherme William Rabelo Ansolin
  • Ândrey Gabriel Nunes de Souza
  • Lucas Souza de Almeida
  • Marina Diniz Dias
  • MILLA PROTO DE MATTOS SABINO
  • Alice Marques Alvim de Oliveira
  • Mauro Junior Melo Moura
  • Bruna Cecchin
  • Arthur Japiassu Cavalcanti Mariano da Rocha
  • Ana Mozer Vieira de Jesus
  • Thiago Resende
  • TARIANA LUCENA DOS SANTOS
  • ELEN CARLA DE MELO
  • Mayra Dantas Moreira
  • Débora Morgana Bezerra da Costa
  • Maria Queiroga Pinto
  • Isabel Danielly Cavalcanti Pinto Benjamin
  • Ana Beatriz de Lima Figueira
  • José Thayrone Moura Teles
  • Tiago Wanderley Queiroga Lira
  • Isabelle Laís Oliveira dos Santos Lira
  • Laura Coelho Pires Rocha
  • Marcelo dos Santos Castro
  • André Luiz Siqueira da Silva
  • Barbara Louiza Gomes de Macedo
  • Felipe Hubechara do Rego Reis
  • Bruna Carolina Martins Rosa
  • Mariana Pereira de Souza
  • Julião Jerônimo Leite Junior
  • Mac Kenzy Alves de Lima
  • Jordana Wyara Aparecida Barbosa
  • fernanda ferradeira latorre

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.63

Palavras-chave:

Feocromocitoma, Gravidez, Alfa-adrenérgico

Resumo

Este artigo revisa o feocromocitoma na gestação, uma condição rara e potencialmente fatal. O feocromocitoma, um tumor das células cromafins das glândulas adrenais, pode causar hipertensão severa devido à produção excessiva de catecolaminas, complicando ainda mais seu diagnóstico e tratamento durante a gravidez. O objetivo desta revisão é proporcionar revisão sobre a patogênese, manifestações clínicas e tratamentos associados ao feocromocitoma na gestação. A metodologia incluiu a análise de literatura médica atualizada, com foco em estudos que abordaram a incidência, diagnóstico, tratamento e desfechos de feocromocitoma em gestantes. Os resultados destacam que a hipertensão paradoxalmente supina e a semelhança dos sintomas com a pré-eclâmpsia complicam o diagnóstico. Estudos mostram que o diagnóstico precoce, baseado em dosagem de metanefrinas fracionadas e ressonância magnética, é crucial para a redução da mortalidade fetal, que diminuiu significativamente ao longo das últimas décadas. O manejo clínico inclui o bloqueio alfa-adrenérgico e, quando necessário, o bloqueio beta-adrenérgico. A intervenção cirúrgica, especialmente em estágios precoces da gestação, é controversa, mas pode ser necessária em casos selecionados. O parto por cesariana é preferido para minimizar riscos maternos e fetais. A conclusão reafirma a importância da abordagem precoce e do manejo clínico adequado, sendo personalizado para cada paciente, visando a melhoria dos desfechos maternos e fetais.

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Publicado

2024-08-04

Edição

Seção

Ciências da Saúde