CIRCUITOS CEREBRAIS E ESTIMULAÇÃO CEREBRAL NA DEPRESSÃO RESISTENTE A TRATAMENTO

Autores

  • João Pedro Fosquiera Moraes Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO
  • Vitoria Dariva Dal’Maso Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO
  • Andrews Matheus Reis Sousa Universidade Ceuma - Uniceuma
  • Larissa de Paula Melo Centro Universitário Cesmac
  • Natália Roessing Cruz Marcolino Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO
  • Ana Claudia Fontoura Froes Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • Quezia Valério Brito Universidade Nilton Lins - UNL
  • Cíntia Resende Almeida Universidade Estadual da Amazonas - UEA
  • Mirella Padilha Roriz Bastos Faculdade Unichristus
  • Victoria Menezes Cordeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
  • Arthur Simões Amorim Faculdade de Medicina de Olinda
  • Louise Cristine Silvestre Lopes Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR
  • Ana Victória Pinho de Carvalho Pascal Universidade Ceuma - Uniceuma
  • Thaís Lavareda Nascimento Universidade Federal de Roraima - UFRR
  • Mônica Cristina Nascimento Silva Universidade Ceuma - Uniceuma
  • Jaqueline Giselle Farias Fernandes Centro Universitário Cesmac

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.69

Palavras-chave:

Circuitos Cerebrais; Depressão Resistente ao Tratamento; Antidepressivos,

Resumo

A depressão resistente ao tratamento (DRT) representa um desafio significativo na prática clínica, caracterizando-se pela falta de resposta adequada a múltiplos ensaios de terapias convencionais, incluindo antidepressivos e psicoterapia. Em resposta a essa dificuldade, a compreensão dos circuitos cerebrais subjacentes à depressão tem se aprofundado, revelando novas oportunidades para intervenções terapêuticas. A estimulação cerebral, que abrange técnicas como estimulação magnética transcraniana (EMT) e estimulação cerebral profunda (ECP), emergiu como uma abordagem promissora para o manejo da DRT. Objetivo: Compreender a relação dos circuitos e estímulos  cerebrais em relação a repressão resistente ao tratamento. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados PubMed, PsycINFO e Web of Science, consideradas fontes confiáveis de literatura científica em saúde mental e neurociência. Resultados: A estimulação cerebral, que abrange técnicas como estimulação magnética transcraniana (EMT) e estimulação cerebral profunda (ECP), emergiu como uma abordagem promissora para o manejo da DRT. Essas técnicas visam modular diretamente a atividade de redes neurais específicas envolvidas na regulação do humor, oferecendo uma esperança renovada para pacientes que não respondem aos tratamentos tradicionais. Conclusão: A investigação contínua sobre os circuitos cerebrais e os mecanismos de ação da estimulação cerebral está abrindo novos caminhos para intervenções mais eficazes e personalizadas no combate à depressão resistente ao tratamento.

Referências

Aurélio SM, Hoth N de AC, Savariego B de OB, Paiva ÁC, Dias AP, Sousa LL de L, et al. Terapia de Estimulação Cerebral Profunda para Transtornos Psiquiátricos Resistentes ao Tratamento. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences [Internet]. 2024 Jun 13 [cited 2024 Abril 22];6(6):898–910. Available from: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/download/2217/2554/5365

Berlim MT, Dias Neto V, Turecki G. Estimulação transcraniana por corrente direta: uma alternativa promissora para o tratamento da depressão maior? Revista Brasileira de Psiquiatria. 2009 May;31(suppl 1):S34–8.

Caldieraro MA, Chei TT, Lacerda ALT, Quarantini LC, Grabowsiky H, Kanevsky G, et al. Gravidade da depressão, resposta ao tratamento e PRO (incapacidade e QoL) em pacientes com DRT em um ano de acompanhamento com tratamento padrão: análise do subgrupo brasileiro do estudo observacional multinacional TRAL. J bras econ saúde (Impr) [Internet]. 2023 [cited 2024 Abril 22];39–51. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1437940

Carlos Alexandre Netto. A neurociência em nosso: área se destaca pela importância de sua colaboração ao avanço da ciência e pelo impacto de seu progresso na vida das pessoas. Ciência e Cultura. 2022 Jan 1;74(4).

Dias IKS, Silva JK da, Gomes Júnior SR, Santos THN dos, Faria ST dos R. Uso da cetamina na depressão resistente ao tratamento: uma revisão sistemática. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. 2022 Jun 17;

Dos W, Gonçalves S, Dorte R, Lassen H, Appolinario J, Nardi A. Diagnóstico e estratégia terapêutica na depressão resistente ao tratamento Diagnosis and therapeutic strategy in treatment- resistant depression [Internet]. [cited 2024 Abril 22]. Available from: https://www.medicinacienciaearte.com.br/revista/article/download/32/28

Gonçalves W dos S, Lassen RDH, Appolinario JC, Nardi AE. Diagnóstico e estratégia terapêutica na depressão resistente ao tratamento. Medicina, Ciência e Arte [Internet]. 2022 Nov 21 [cited 2024 Abril 22];1(3):94–104. Available from: https://www.medicinacienciaearte.com.br/revista/article/view/32

Lopes F, Cláudia R, Ii H, Guimarães Barbosa I. Tratamento medicamentoso da depressão maior refratária. Diagn Tratamento [Internet]. 2016;21(1):3–16. Available from: http://files.bvs.br/upload/S/1413-9979/2016/v21n1/a5412.pdf

Santos MA, Hara C, Stumpf BLP, Rocha FL. Depressão resistente a tratamento: uma revisão das estratégias farmacológicas de potencialização de antidepressivos. Jornal Brasileiro de Psiquiatria [Internet]. 2006;55:232–42. Available from: https://www.scielo.br/j/jbpsiq/a/FhX36H4HvGDK7sXXv8d89SS/?lang=pt

Weber CAT, Périco C de AM, Pinto FI. Escetamina intranasal no manejo da depressão resistente ao tratamento em paciente com história de negligência emocional na infância. Debates em Psiquiatria [Internet]. 2024 Apr 23 [cited 2024 Abril 22];14:1–10. Available from: https://revistardp.org.br/revista/article/view/1201

Downloads

Publicado

2024-07-23

Edição

Seção

Ciências da Saúde