FATORES DE RISCO PARA O SURGIMENTO DE DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL EM RECÉM-NASCIDOS

Abstract

Introdução: A Displasia do Desenvolvimento Quadril (DDQ) consiste em uma condição em que há alterações na estrutura articular ainda no processo de desenvolvimento fetal ou nos meses iniciais de vida do bebê. A etiologia é dotada de múltiplas causas, porém a literatura aponta que a origem da DDQ está associada a fatores genéticos, ambientais e mecânicos. A USG de quadril juntamente da radiografia da bacia após o 4º e até o 6º mês de vida são capazes de confirmar o diagnóstico. Objetivo: Evidenciar os fatores de risco para o surgimento de displasia do desenvolvimento do quadril em recém-nascidos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, um instrumento da prática baseada em evidências. A análise de dados foi proveniente da Biblioteca Virtual em Saúde nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) através dos descritores indexados e não indexados (palavras-chave) nos idiomas português e inglês: “Displasia do Desenvolvimento do Quadril”, “Developmental Dysplasia of the Hip”, “Recém-Nascido”, “Infant Newborn”, “Fatores de Risco” e “Risk Factors” combinados entre si pelos operadores boleanos AND e OR. A partir da busca inicial, ocorrida em julho de 2024, sete (7) foram condizentes com a questão de pesquisa.  Resultados e Discussão: Conforme evidenciado pelos principais resultados obtidos através dos estudos selecionados, existem fatores de risco que merecem atenção especial. Pode haver, inclusive, diferenciação entre feitais e obstétricos. Quanto aos fetais, evidenciou-se o sexo feminino, cor branca e posição fetal pélvica, histórico familiar positivo para DDQ e a macrossomia fetal. Em se tratando dos obstétricos, têm-se a idade materna jovem e primiparidade. Outro ponto crucial é estar atento quanto às deformações tanto nos pés quanto na coluna vertebral de recém-nascidos, considerados como alertas ao diagnóstico. Conclusão: Portanto, dada a condição e fatores agravantes, a identificação oportuna junto ao tratamento são fundamentais, uma vez que o diagnóstico é essencialmente clínico e conta com o auxílio de exames de imagem, como a USG.