HEPATECTOMIA ESQUERDA AMPLIADA POR ADENOCARCINOMA DE DUCTO HEPÁTICO: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.286Palavras-chave:
Colangiocarcinoma, SpyGlass, HepatectomiaResumo
INTRODUÇÃO: O colangiocarcinoma é a neoplasia que surge na via biliar. Para doença não metastática ou não localmente avançada, a cirurgia é a terapia curativa. O maior número dos pacientes necessita de uma hemi-hepatectomia (estendida), abrangendo o lobo caudado, com excisão em bloco do ducto biliar extra-hepático e com linfadenectomia de pelo menos seis linfonodos locorregionais para estadiamento. Para elevar a probabilidade de cura, indica-se a quimioterapia adjuvante com capecitabina por seis meses após ressecção. Não existe um padrão radiológico preciso para o diagnóstico sendo, a avaliação histopatológica ou citológica, imprescindíveis. No entanto, os exames de imagem são imensamente importantes e, dentre eles, o SpyGlass mostrou altear a acurácia diagnóstica. OBJETIVO E RELATO DE CASO: Relatar o caso de um paciente portador de adenocarcinoma de ducto hepático, enfatizando os aspectos diagnósticos, terapêuticos e evolutivos. O paciente foi submetido a hepatectomia esquerda ampliada, incluindo os segmentos V, VIII e caudado, associada à derivação bilio-digestiva intra-hepática e colecistectomia, destacando a abordagem multidisciplinar e os resultados obtidos. CONCLUSÃO: O colangiocarcinoma é agressivo, com prognóstico ruim. A cirurgia associada à quimioterapia e o uso do SpyGlass mostraram-se cruciais no diagnóstico e manejo adequado dessa neoplasia complexa.
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