Avanços em Oftalmologia: Revisão de Literatura sobre a Fisiologia, Abordagem e Tratamento do Olho Seco
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.65Palavras-chave:
olho seco; desconforto ocular; intervenções terapêuticasResumo
Introdução: O Olho Seco, ou ceratoconjuntivite sicca (KCS), é uma condição multifatorial que afeta a superfície ocular e a produção de lágrimas, levando a desconforto e problemas visuais, e é especialmente prevalente entre idosos e mulheres pós-menopausa. Este resumo explora uma revisão de literatura focada na fisiologia, diagnóstico e tratamento do Olho Seco. Metodologia: A revisão foi conduzida por meio de pesquisa em bases científicas indexadas, com ênfase em artigos revisados e estudos relevantes. O objetivo foi identificar as principais características da condição, as classificações existentes e as opções terapêuticas mais eficazes. Desenvolvimento: O filme lacrimal, essencial para a proteção ocular, consiste em três camadas: lipídica, aquosa e mucosa. A camada lipídica, produzida pelas glândulas meibomianas, previne a evaporação da camada aquosa e é regulada por hormônios sexuais. A camada aquosa, proveniente das glândulas lacrimais principais e acessórias, fornece oxigênio à córnea e possui propriedades antibacterianas. A camada mucosa, secretada pelas células caliciformes da conjuntiva, lubrifica a superfície ocular. A alteração desta fisiologia pode ocasionar, sinais e sintomas compatíveis com o Olho Seco. Este, pode ser classificado em déficit evaporativo ou déficit aquoso, conforme o Subcomitê Internacional do Olho Seco (DEWS), e também por subsistemas (AMLEI) ou gravidade. Testes diagnósticos como o Teste de Ruptura do Filme Lacrimal e o Teste de Schirmer são fundamentais para confirmar o diagnóstico e diferenciar de outras condições oculares. Conclusão: A revisão destacou a complexidade do Olho Seco e sua influência na qualidade de vida dos pacientes. A compreensão das camadas do filme lacrimal e das classificações é crucial para um diagnóstico e tratamento eficazes. As opções terapêuticas incluem substitutos lacrimais, oclusão do ponto lacrimal, agentes anti-inflamatórios e, em casos graves, intervenções cirúrgicas. Melhorar os critérios diagnósticos e as opções de tratamento pode melhorar significativamente a gestão da condição.
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Copyright (c) 2024 Letícia Cizoski Carvalho, Gabriel Cizoski Carvalho , Olinda Cizoski França
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