DESIGUALDADES DE GÊNERO NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA MULHER: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Autores

  • Luísa do Valle Callegario Graduanda em Medicina UNIG- Nova Iguaçu
  • Maria Eduarda Bezerra do Nascimento Centro Universitário Fametro
  • Alice Maria Plácido Caldas Gitai UFPB/HULW Residência em Clínica Médica
  • Bruna Stéfanny Mota de Oliveira Enfermeira Centro Universitário Euro-Americano
  • Bárbara Proença Buosi Universidade Federal do Amazonas Bacharel em Educação física
  • Hyasmym da Silva Costa Centro Universitário Uninassau - Parnaíba-PI Enfermagem
  • Lara de Ataíde Diniz Graduanda de Medicina Centro Universitário de João Pessoa - Unipê João Pessoa, Paraíba, Brasil
  • Monalise Lacerda Malta Brandao Medicina (ja formada - 2022 Centro universitário Unima Afya
  • Victor Hugo Júlio da Rosa Enfermeiro Faculdade Centro Universitário Sudoeste Paulista Especializado: Ginecologia e Obstetrícia Consultoria em Amamentação Urgência e Emergência Medicina USCS - Universidade de São Caetano do Sul, Campus Itapetininga
  • Lorena Santos Lima Enfermeira formada pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Residente em Saúde do Adulto e Idoso pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
  • Quemili de Cássia Dias de Sousa Enfermeira Especialista em UTI, Urgência e Emergência Faculdade Mauá Águas Lindas de Goiás - Goiás, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.80

Palavras-chave:

Desigualdade De Gênero; Saúde Da Mulher; Saúde Pública.

Resumo

Este artigo faz diversas distinções entre discursos de políticas de saúde pública para mulheres, especialmente mulheres indígenas, e discursos públicos que enfatizam aspectos das relações de gênero nas comunidades indígenas. Acreditamos que o desenvolvimento destas políticas públicas e a gestão dos serviços de saúde, por mais necessários que sejam, terão um efeito positivo nas relações de género no trabalho nas comunidades indígenas americanas. Por um lado, as relações de género entre os povos indígenas estão ligadas à esfera relacional e física. Enquanto isso, a prática de moldar políticas públicas por meio de práticas biomédicas e do tratamento dos corpos das mulheres torna-se uma ferramenta poderosa para moldar corpos e criar subjetividades, que permitem a construção de um movimento de mulheres indígenas.

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Publicado

2024-07-29

Edição

Seção

Ciências da Saúde