DOENÇA DE CHAGAS CONGÊNITA: PANORAMAS TERAPÊUTICOS ATUAIS

Autores

  • Ernesto Brandão de Albuquerque Maranhão Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Maceió
  • Lucas Gabriel Lopes Donato Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Maceió
  • Lucas Alves de Azevedo Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Maceió
  • Laura Vilela de Medeiros Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Maceió
  • Paulo Sérgio de Souza Larrea Graduada em Medicina pelo Universidade Federal da Grande Dourados
  • Rhayran Espindola Rodrigues Graduada em Medicina pelo Universidade Federal da Grande Dourados
  • Julianna Miranda Gomes Graduado em Medicina pelo FAHESP/IESVAP- Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba
  • Amanda Virgínia Oliveira Leite Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Olinda
  • Edney Marcelo de Melo Aragão Júnior Graduando em Medicina pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió
  • Martha de Araujo Medeiros Pereira Graduado em Medicina pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió
  • Leonardo Mota Silva Graduando em Medicina pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió
  • Markos Paulo Alves Ferreira Graduando em Medicina pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió
  • Ane Valéria Cardoso Nobre Residente de cirurgia geral do Hospital Calixto Midlej Filho - Santa Casa de Misericórdia de Itabuna,
  • Camila Andrade Brandão Graduanda em Medicina pela Universidade Tiradentes.

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.118

Palavras-chave:

doença de Chagas congênita, gravidez e tratamento

Resumo

Introdução: A Doença de Chagas congênita é uma infecção provocada pelo parasita Trypanosoma cruzi, transmitido verticalmente de mãe para filho durante a gestação. A patogênese é complexa e pode afetar vários órgãos e sistemas do recém-nascido. Os sintomas podem variar amplamente, desde assintomáticos até manifestações graves. Os sinais clínicos neonatais podem incluir hepatomegalia, esplenomegalia e, em casos mais graves, miocardiopatia chagásica ou distúrbios neurológicos. Métodos: Consiste em uma revisão integrativa realizada através das bases Scopus, PubMed® e SciELO, utilizando os descritores doença de Chagas congênita, gravidez e tratamento. Foram incluídos estudos publicados nos últimos 14 anos, em idioma inglês, espanhol ou português, que abordassem a temática. Resultados e discussões: A detecção precoce da infecção congênita em neonatos é crucial para a implementação de um tratamento eficaz e a prevenção de complicações a longo prazo. A escolha entre benznidazol e nifurtimox deve ser baseada no perfil de efeitos adversos e na resposta individual ao tratamento, com benznidazol sendo a primeira escolha devido à sua melhor tolerabilidade em populações pediátricas e facicilade de obtenção. Conclusão: É crucial uma identificação efetiva do quadro de maneira precoce, com posterior monitoramento rigoroso e de um manejo terapêutico adequado para melhorar os desfechos clínicos em neonatos com doença de Chagas congênita.

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Publicado

2024-08-15

Edição

Seção

Ciências da Saúde