PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR NEOPLASIAS MALIGNAS DO ESTÔMAGO NO BRASIL DURANTE O PERÍODO DE 2019 A 2023
DOI:
https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.243Palavras-chave:
Neoplasia do estômago, óbitos, Epidemiologia, BrasilResumo
Introdução: O câncer de estômago se destaca como o quinto mais frequente, com aproximadamente 21 mil diagnósticos. Na população masculina, essa neoplasia é a quarta mais comum, correspondendo a cerca de 5,9 % dos casos. A infecção pela bactéria Helicobacter Pylori é o principal fator de risco para o surgimento do câncer de estômago. O adenocarcinoma é o tipo histológico mais comum, representando até 95 % dos casos identificados. Objetivo: Descrever o perfil socioepidemiológico da mortalidade por neoplasias malignas do estômago no Brasil, durante o período de 2019 a 2023. Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo, através do levantamento de dados epidemiológicos, obtidas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), nas subseções do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foram coletados os dados de distribuição de faixa etária, de sexo, de raça/cor e da região geográfica, através dos dados do DATASUS referentes ao CID10-C16. Resultados: No período de 2019 a 2023, foram registrados 72.293 mil óbitos por neoplasias malignas do estômago no Brasil. Os resultados evidenciaram uma maior prevalência de óbitos entre homens (63 %), indivíduos de cor branca (48,58 %), idosos entre 70 a 79 anos (26,40 %), e residentes na região Sudeste (43,93 %). Conclusão: Os dados evidenciam a relevância de implementar estratégias preventivas e políticas de saúde focadas na detecção precoce e no tratamento eficiente dessa neoplasia, com o objetivo de diminuir as desigualdades no acesso aos serviços de saúde e promover o bem estar da população brasileira.
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