Análise epidemiológica da Morbidade Hospitalar do Infarto Agudo do Miocárdio em Idosos no Brasil: Tendências Recentes (2019-2023)

Resumo

INTRODUÇÃO: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) resulta da interrupção súbita do fluxo sanguíneo ao coração, causando morte do tecido cardíaco. Com o envelhecimento da população brasileira, o IAM em idosos torna-se uma preocupação crescente para a saúde pública, exigindo estratégias eficazes de manejo e prevenção. Este estudo analisa internações hospitalares, custos e características demográficas do IAM em idosos no Brasil, com o objetivo de informar políticas de saúde para reduzir seu impacto na população idosa. OBJETIVO: Este estudo visa analisar a morbidade hospitalar do IAM em idosos no Brasil nos últimos 5 anos, com ênfase na distribuição por faixa etária, sexo dos pacientes, tipos de atendimento e custos hospitalares. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo quantitativo utilizando dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), acessados via base de dados secundária do TABNET/DATASUS. Foram analisadas internações, faixa etária, sexo dos pacientes, tipos de atendimento e custos hospitalares por desnutrição infantil no Brasil entre janeiro de 2019 e dezembro de 2023. A análise utilizou estatística descritiva e tabulação em planilha eletrônica do Microsoft Excel 2016, com apresentação dos resultados em tabelas no Microsoft Word 10. RESULTADOS:  Os dados revelam que a região Sudeste apresenta o maior número de internações por IAM em idosos, com 225.790 casos, refletindo uma alta demanda de serviços hospitalares, que somam R$ 801.340.552,51. A região Sudeste também lidera em termos de internações por faixa etária, com uma predominância entre 60 a 69 anos. O sexo masculino é mais prevalente em todas as regiões, com a maioria dos casos em urgência. O valor total de serviços hospitalares é de R$ 1.626.190.296,88, evidenciando um alto custo para o sistema de saúde. CONCLUSÃO: A análise das internações por IAM em idosos no Brasil entre 2019 e 2023 revela disparidades regionais significativas. A Região Sudeste lidera em internações e custos, enquanto a Região Norte apresenta números menores, refletindo desafios na infraestrutura e acesso à saúde. A alta taxa de atendimentos de urgência destaca a necessidade de melhorar a prevenção e o manejo do IAM. As desigualdades regionais indicam a urgência de políticas de saúde mais adaptadas e equitativas.