COMPREENDENDO A PREVALÊNCIA DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO NA SOCIEDADE BRASILEIRA

Autores

  • André Alves da Silva Freitas UFERSA
  • Antonio Vinícius Sales de Moraes Souza Crisanto Uninovafapi
  • Luana Amorim Guilhon Uninovafapi
  • Vanessa Maria Gonçalves de Souza Universidade Brasil
  • Renata Barreto da Silva Universidad Nacional de Rosario - Argentina
  • Nayane Mayse Barbosa Silva UFAL
  • Sophya Bezerra Silva Rocha UFAL
  • Laís Ferreira Silva Uniceuma
  • Thiago Dutra Mendonça UFMA
  • Maria Carolina Girotto Martins Bussade Unoeste - Universidade do Oeste Paulista

DOI:

https://doi.org/10.36557/pbpc.v3i2.79

Palavras-chave:

Ansiedade, Depressão, Prevalência, Saúde Mental, Brasil.

Resumo

Introdução: A prevalência de ansiedade e depressão na sociedade brasileira tem sido uma crescente preocupação devido ao impacto significativo na saúde pública. Essas condições afetam milhões de brasileiros, interferindo na qualidade de vida, produtividade e bem-estar geral. Estudos recentes indicam uma alta incidência de transtornos de ansiedade e depressão, tornando essencial a compreensão dos fatores que contribuem para esses problemas de saúde mental.

Metodologia: Para investigar a prevalência de ansiedade e depressão na sociedade brasileira, foi realizada uma revisão sistemática da literatura. As fontes de dados incluíram bases de dados reconhecidas como SciELO, PubMed e Google Acadêmico. Foram selecionados artigos que abordavam a prevalência, fatores de risco e consequências desses transtornos no Brasil. A análise incluiu estudos epidemiológicos, pesquisas transversais e dados de saúde pública coletados nos últimos dez anos.

Resultado e Discussão: Os resultados indicam que a prevalência de ansiedade e depressão no Brasil é alarmante. Aproximadamente 9% da população brasileira sofre de transtorno de ansiedade, enquanto cerca de 6% lida com depressão. Fatores como desigualdade social, violência urbana, e falta de acesso a serviços de saúde mental adequados foram identificados como contribuintes significativos. Além disso, a pandemia de COVID-19 exacerbou esses transtornos, aumentando os níveis de estresse e isolamento social. A discussão enfatiza a necessidade de políticas públicas mais eficazes e de investimentos em serviços de saúde mental para abordar essa questão de forma abrangente.

Conclusão: A alta prevalência de ansiedade e depressão na sociedade brasileira destaca a urgência de intervenções eficazes. É crucial implementar políticas que melhorem o acesso a cuidados de saúde mental, promovam a conscientização e reduzam o estigma associado a esses transtornos. A colaboração entre o governo, instituições de saúde e a sociedade civil é essencial para enfrentar esse desafio de saúde pública. Investir em programas de prevenção e tratamento pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos brasileiros afetados por ansiedade e depressão.

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Publicado

2024-08-01

Edição

Seção

Ciências da Saúde